Finalista da Copa Libertadores pela primeira vez em 38 anos e líder do Campeonato Brasileiro, o Flamengo comandado pelo técnico português Jorge Jesus poderá igualar um feito que só o Santos de Pelé foi capaz de alcançar.
Bicampeão continental em 1962 e 1963, o clube paulista é até hoje o único que também conquistou o Brasileiro no mesmo ano em que levantou a taça da Libertadores – à época, o Nacional era chamado de Taça Brasil.
Aquela equipe santista que dominou o futebol brasileiro na década de 1960 ainda foi além. Não só conquistou os títulos nacional e continental na mesma temporada, como também faturou o Mundial de Clubes em 1962 e 1963.
Quem chegou mais perto de repetir essa dobradinha foi o Internacional, campeão da Libertadores e vice brasileiro em 2006. O vencedor do Brasileiro naquela temporada foi o São Paulo, que caiu justamente para o Inter na final da competição sul-americana.
Os flamenguistas lideram o Brasileiro com 64 pontos, dez de vantagem sobre o segundo colocado Palmeiras. As equipes ainda se enfrentarão até o fim da competição, pela 36ª rodada.
Porém, caso mantenha essa vantagem até lá, os rubro-negros já chegarão à antepenúltima rodada campeões, pois só haverá mais nove pontos em disputa.
Para tentar repetir a história do Santos de Pelé, o clube rubro-negro terá pela frente na decisão da Libertadores o River Plate (ARG), atual campeão e dono de dois títulos do torneio nos últimos quatro anos.
A final da competição será disputada no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile, na primeira final em jogo único da história da Copa Libertadores.
Homenagem
A camisa 10 do Santos ganhará uma homenagem a Pelé. O clube anunciou na quarta (23), data em que o Rei completou 79 anos, que aplicará uma coroa sobre o escudo do Clube na camisa utilizada pelo ex-jogador, hoje com Soteldo.
O símbolo será utilizado até o final desta temporada.
“Pelé é e sempre será o maior de todos. A camisa 10 se transformou em uma mística que ultrapassa o esporte. A coroa é símbolo da majestade do futebol, do homem que ajudou a parar uma guerra, que ganhou tudo o que um jogador poderia alcançar”, disse o presidente do Santos, José Carlos Peres, ao site do Santos.