Domingo, 22 de dezembro de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Líder do PT admite que houve acordo para dar vaga de ministro no Tribunal de Contas da União em negociação sobre apoio ao candidato a presidente da Câmara dos Deputados

Compartilhe esta notícia:

"O que o PT reivindica é que seu tamanho e seu espaço sejam respeitados", afirmou o líder do PT, Odair Cunha. (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha (MG), admitiu nessa sexta-feira (1º) que uma vaga para o partido no Tribunal de Contas da União (TCU) entrou nas negociações para apoio à candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara.

O apoio do PT a Motta foi oficializado na quarta-feira (30). O deputado já conta com o suporte das maiores bancadas da casa. O PT tem o segundo maior número de deputados. Fica atrás do PL, de oposição ao governo Lula, que também fechou com Motta.

As vagas para o TCU têm que ser aprovadas pelo Congresso e são preenchidas a partir de indicações feitas alternadamente por Câmara, Senado e Presidência da República. O acordo para fazer a indicação faria com que a Câmara endossasse o nome do PT para o TCU.

“TCU foi colocado no bojo desse conjunto de preocupações, intenções, que a bancada sente-se no direito de reivindicar. O TCU não foi um elemento central da decisão. A governabilidade e a estabilidade institucional com uma disputa menos acirrada na Casa foram fundamentais”, disse Cunha.

A fala de Cunha confirmou uma declaração do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também anunciou apoio a Motta nesta semana.

“O PT solicitou a indicação da bancada deles. Eles reclamam que politicamente nunca tiveram um representante no TCU. [Há o compromisso] com o PT, sim, de eles indicarem a vaga”, afirmou Lira.

Para o deputado Odair Cunha, o acordo respeita o tamanho da bancada do PT.

“O que o PT reivindica é que seu tamanho e seu espaço sejam respeitados. Que nós não sejamos vítimas de um processo de blocagem contra o PT. Porque se as forças se unem contra o PT, pode reduzir o papel e a importância do partido”, justificou.

Torcendo o nariz

O PT saiu da negociação com a promessa de que indicará o ocupante da próxima vaga no TCU e ocupará a Primeira-Secretaria, que funciona como uma espécie de prefeitura da Câmara dos Deputados, conferindo influência e cargos na máquina legislativa. Ainda assim, o PT saiu desse diálogo torcendo o nariz. O partido, dizem líderes da sigla nas conversas reservadas, achava que esse apoio valia mais.

Não são poucos os relatos de deputados petistas, nas conversas reservadas, apontando que a bancada deveria ter esperado. Primeiro, porque a vaga do TCU não é uma garantia absoluta – depende de votação secreta. E o PT já saiu derrotado desse tipo de votação no passado. A Primeira-Secretaria, esta sim, traz um capital importante ao PT. Mas parlamentares lembram que a reivindicação, nesse caso, é amplamente respaldada pelo tamanho da bancada petista, pelo critério da proporcionalidade.

Para alguns dos líderes, o governo sacrificou, mais uma vez, o partido, em nome da mais importante reivindicação feita na negociação com Hugo Motta: a governabilidade para o presidente Lula. Um compromisso que, na visão dos deputados, também está longe de estar garantido. As informações são dos portais de notícias G1 e CNN.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Agora liberado no Brasil, rede X de Elon Musk registra menos acessos
Ministro do Supremo Gilmar Mendes vota para reduzir pena de Collor na Operação Lava-Jato
https://www.osul.com.br/lider-do-pt-admite-que-houve-acordo-para-dar-vaga-de-ministro-no-tribunal-de-contas-da-uniao-em-negociacao-sobre-apoio-ao-candidato-a-presidente-da-camara-dos-deputados/ Líder do PT admite que houve acordo para dar vaga de ministro no Tribunal de Contas da União em negociação sobre apoio ao candidato a presidente da Câmara dos Deputados 2024-11-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar