Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2022
Segundo Altineu Côrtes (PL-RJ), "o novo Congresso foi eleito e vai ter oportunidade de discutir qualquer mudança que queira se fazer para 2024"
Foto: Wilson Dias/Agência BrasilO líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirmou neste sábado (03) que o partido apoia a continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600 proposto pela PEC da Transição, mas que o prazo de vigência do texto deve ser de apenas um ano. “O prazo que a gente considera razoável é o prazo de um ano, até porque os novos parlamentares, o novo Congresso foi eleito e vai ter oportunidade de discutir qualquer mudança que queira se fazer para 2024″, disse Côrtes à CNN.
De acordo com o líder, as outras mudanças propostas pela PEC, fora o Auxílio de R$ 600, serão discutidas pela bancada do partido. “Qualquer coisa além dos 600 reais a nossa bancada vai se reunir e vai decidir qual é o melhor caminho. Manter os 600 do Auxílio Brasil já havia sido um compromisso do presidente Bolsonaro e do PL”, afirmou.
Proposta
O texto da proposta, protocolado no Congresso, prevê, por quatro anos, um gasto de R$ 198 bilhões fora do teto de gastos. Desse valor, R$ 175 bilhões seriam para bancar os R$ 600 do benefício do Auxílio Brasil junto com um bônus de R$ 150 para cada criança de até seis anos. O restante, advindo de receitas extraordinárias, poderia ser destinado a investimentos.
Há a expectativa de que o texto seja votado na Comissão de Constituição de Justiça do Senado na próxima terça-feira (6), mas ainda não foi oficializado. O nome do relator da PEC deve ser definido na segunda-feira (5).