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Light assombra o País ameaçando desistir do RJ

Empresa de energia do Rio de Janeiro, a Light assombra o mercado com a possibilidade de quebrar ou não suportar prejuízos com “gatos” (furto de energia) que retiram R$1,250 bilhão em receita por ano, equivalentes a 2 milhões de casas ou ao consumo do Amapá, Roraima e Sergipe somados. “É como se a energia que a Light compra de Itaipu e Belo Monte fosse usada só pelos fraudadores”, explica Edvaldo Santana, um dos maiores especialistas do País, em artigo no Diário do Poder.

Vigarice oficial

Há o agravante da cobrança vigarista de ICMS pela energia furtada. O governo estadual não combate os “gatos” para não perder essa receita.

Antipatia é quase ódio

O mercado reconhece o aperto da Light, mas torce o nariz porque seu controlador é Beto Sicupira, bilionário enrolado no caso Americanas.

Fracasso desastroso

A Light tem dívidas bilionárias e concessões prestes a vencer, mas quem entende adverte que seu fracasso será desastroso para o Rio de Janeiro.

Aneel tenta minimizar

A Aneel garante que a Light “tem atendido os critérios de eficiência na gestão econômico-financeira previstos em contrato de concessão”.

Irmãos da J&F tentam ‘reconstruir ponte’ com Lula

Após delatarem o atual presidente Lula na Lava Jato, os irmãos Wesley e Joesley Batista, da JBS, se distanciaram do PT e tentaram se aproximar de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos. Até contrataram o advogado Frederick Wassef, de confiança da família do ex-presidente, com esse objetivo. Uma das tarefas de Wassef era tratar da repactuação do acordo de delação premiada dos irmãos Batista, de 2017, com o objetivo de tentar reduzir a multa estipulada na delação, da ordem de R$10 bilhões.

Não deu certo

Sem procuração oficial, Wassef não conseguiu avançar na negociação com o procurador Adonis Callou de Araújo Sá, da PGR.

Zanin contratado

Com a volta de Lula ao Planalto, os Batista rapidamente contrataram Cristiano Zanin, advogado e homem de confiança do presidente.

Construtor de pontes

A missão de Zanin seria “reconstruir pontes”, após Joesley contar na Lava Jato que tinha conta no exterior para pagar propinas a Lula e Dilma.

Mister Enrolation

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segue enrolando para instalar a CPI do Dino. Pacheco prometeu ler o requerimento de instalação da CPI na primeira sessão deliberativa da Casa.

Ausência

A proposta de Deltan Dallagnol (Podemos) para limitar os indutos natalinos tem assinaturas do Solidariedade, Novo, PP, PL, PSC, PSD, Republicanos, União, Cidadania, PSDB, Avante, Patriota… e nada do PT.

Sempre presente

Antes de o STF anular uma das ações da Lava Jato que envolvia Antonio Palocci, a última vez que o ex-ministro da Fazenda petista virou notícia foi quando seu irmão ganhou cargo na equipe de transição do Lula III.

Chá de sumiço

O sempre falante Marcos do Val (Pode-ES) tomou chá de sumiço do Twitter após diferentes versões sobre gravar ou não o ministro Alexandre de Moraes (STF). São dias a fio com o senador em silêncio absoluto.

Reforma

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) começa nesta semana a andar com a proposta da reforma tributária. O deputado federal é relator do projeto e convocou reunião para esta terça-feira (28).

Passaporte
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, viajou aos Estados Unidos e passa uns dias por lá. Candidatíssimo a Prefeito do Recife, cumpriu agenda ao lado do ex-chefe Jair Bolsonaro.

Faltam os gastos

A Escola Superior do Ministério Público da União ainda não informou o custo da viagem que o diretor-geral da instituição, Alcides Martins, e comitiva fizeram pela Itália para participarem de um seminário.

Infiltrado

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que já até descartou a criação da CPI do Dino sobre a quebradeira em Brasília, ainda mantém a assinatura para instalação da comissão.

Pensando bem…
…e 2023, na Esplanada, só “começa” amanhã.

PODER SEM PUDOR

Reencontro em Pequim
Em viagem à China, o senador Romeu Tuma encontrou casualmente o chefe de gabinete do Ministério da Justiça de FHC, José Gregori, também em viagem oficial. Gregori trazia nas mãos um livreto de capa vermelha, um guia da “Cidade Proibida”, de Pequim. Ex-delegado do Dops na ditadura, Tuma brincou com o antigo militante dos direitos humanos: “O que é isso? O ‘Livro Vermelho’ de Mão Tse-Tung?” O ministro esclareceu: “Não, mas há 20 anos o senhor não faria essa pergunta sorrindo e eu não a responderia sem estar com as pernas bambas…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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