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Lira faz aviso de amigo: o governo está sem rumo

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma declaração que mais parece aviso de quem amigo é: o governo está sem rumo. Ele escolheu a plateia da Associação Comercial de São Paulo para lembrar ao presidente Lula que sua base de apoio no Congresso, além de insuficiente, está desarticulada, desarrumada, nem é capaz de aprovar um simples projeto que exige apena metade mais um dos votos. O aviso de Lira soou também como um “pedala”: é preciso olhar para frente.

Perda de tempo

Para Lira, o governo perde tempo precioso com a única estratégia de atacar Bolsonaro, prejudicando e atrasando a própria articulação política.

Ódio faz mal

As palavras de Lira foram interpretadas com o aviso de que o ódio deve ceder lugar à negociação, muita conversa, atributos que Lula negligencia.

Congresso é outro

“Não temos um rumo definido”, resumiu. Ele quis lembrar a Lula que os tempos são outros e o Congresso já não depende do “toma lá, dá cá”.

PEC, nem pensar

O governo não terá a mínima chance de alterar a Constituição, disse Lira, que exige quórum qualificado de dois terços (308 votos na Câmara).

Lula e governadores têm dinheiro a receber do BC

O presidente Lula (PT) e outros nove governadores, de quase todas as regiões do Brasil, estão entre os brasileiros com dinheiro “esquecido” em instituições financeiras ou em grupos de consórcio que foram cancelados. A grana deve ser liberada pelo Banco Central a partir desta terça (7). A estimativa do BC é que o valor total de créditos a receber pelos correntistas pode ultrapassar os R$6 bilhões e são devidos a mais de 38 milhões de brasileiros (CPF) e 2 milhões de empresas (CNPJ).

Crédito no Sul

Os governadores Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ratinho Jr (PSD-PR) também aparecem com valores a receber.

Mais dois

No Centro-Oeste, Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Eduardo Riedel (PSDB-MS) têm crédito esquecido com o Banco Central.

Nordeste na lista

Paulo Dantas (MDB-AL), Raquel Lyra (PSDB-PE) e Rafael Fonteles (PT-PI) também estão na lista, “representando” o Nordeste.

Patrimônio é público

A ex-primeira-dama Michelle mandou mal, tentando “internalizar” joias presenteadas pela família real saudita. Deveria ter declinado da oferta. Ou mandando os presentes à imediata inclusão no patrimônio da União.

Patrimônio não é privado

Lula fez pior: ao final do segundo governo, levou 133 valiosos presentes recebidos como presidente e já incorporados ao patrimônio da União. E os escondeu por 5 anos até serem apreendidos pela Polícia Federal.

Hora de estudar

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mandou bloquear o acesso de 5,5 mil escolas públicas a redes sociais como TikTok e a streamings como Netflix, GloboPlay etc. Escola é local de estudo.

Clima, a ‘prioridade’

O Prodes, projeto do INPE que monitora desmatamentos na Amazônia Legal por satélites desde 1988, continua sem ser atualizado no governo Lula (PT). A última vez que saíram novos dados era novembro de 2022.

Conta cara

Ao listar as “conquistas” do governo Lula, como o aumento nos preços dos combustíveis, o desmatamento recorde, e repetidas quedas na Bolsa, o vereador Fernando Holiday ironizou: “o amor nunca foi tão caro”.

Para brasileiro ver

A primeira sessão do Senado na “semana da mulher” tem apenas três projetos que tratam sobre direitos para mulheres. E um deles cria o “dia nacional da mulher empresária”. Inflação, desemprego, reformas… nada.

Ruim para muitos

“Prejudica os disléxicos, as pessoas surdas, deficientes visuais e a alfabetização”, disse Roberto Duarte (Rep-AC) ao Diário do Poder, ao explicar o projeto que proíbe a tal “linguagem neutra” no ensino público.

Que vergonha

A imprensa nos EUA agora diz que teoria de que a covid escapou de um laboratório chinês foi censurada da CNN por ordem do ex-presidente do canal para não confirmar a “bandeira” do ex-presidente Donald Trump.

Pergunta na cabeça

Joia na Receita é melhor do que pedalinho no sítio?

PODER SEM PUDOR

O primeiro a chegar

Prefeito de Colina (SP) nos anos 1960, João Paro era sempre o primeiro a chegar a qualquer evento. Até nos enterros. A oposição tentava sempre se antecipar, mas não conseguia. Até que um dia morreu um habitante muito querido na cidade. Os oposicionistas correram para lá e, ao chegarem, não acreditaram. João Paro não estava lá. Até que veio a surpresa: abriu-se a porta do quarto do morto. Três homens terminavam de vestir o corpo. Dois eram da funerária. O terceiro era João Paro.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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