Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 1 de julho de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assumiu como missão votar a regulamentação da reforma tributária ainda na primeira quinzena de julho e já deu o recado ao grupo de trabalho que trabalha no projeto. O GT nem mesmo pôde parar as atividades durante o recesso branco de São João e esteve presencialmente na Câmara nessa última semana. Com recesso parlamentar, o oficial, se avizinhando e a eleição na cola, Lira quer votar e ter a regulamentação aprovada sob sua gestão.
Agenda apertada
O relatório do grupo deve ser apresentado nesta semana. Se nada der errado, a expectativa é que seja na quarta-feira (3).
Tolerância
O empenho de Lira é tanto que até tem tolerado Alexandre Padilha (Relações Institucionais), ministro de Lula declarado desafeto pessoal.
Respingos
Para não melar a votação, Lira segurou até a oficialização de nome para sucessão na presidência da Câmara. Não quer que vire barganha.
Fator Pacheco
Aprovada na Câmara, a proposta segue para o Senado. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), roda presa, tem se comprometido a votar em 2024.
PT-PE irá exigir do PSB apoio ao Senado em 2026
Não vai sair de graça o apoio de Lula ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), na empreitada pela reeleição neste ano. O PT vai tentar até o fim emplacar um nome como vice de Campos, com pouca chance de sucesso, mas a ordem do presidente é apoiar o prefeito com ou sem a cadeira. Como o PT não dá ponto sem nó, o partido já está de olho em 2026, quando vai cobrar dos socialistas pernambucanos apoio para o Senado em uma eleição repleta de raposas da política local.
Mandato de 2 anos
Não tem quem diga que João Campos, bem avaliado, não vá disputar o governo estadual. Uma vez eleito, quer ter influência sobre a Prefeitura.
Mandato expirado
Aventado até como possível nome para presidir o PT, Humberto Costa vai precisar disputar a cadeira para renovar o mandato como senador.
Casos de família
No campo da esquerda, há ainda Marília Arraes (Solidariedade), que deixou intriga de lado para apoiar o primo prefeito no pleito municipal.
Nome aos bois
Lula disse que o STF “não precisa se meter em tudo”, mas é ele, seu governo e seus aliados no Congresso que dão pretextos ao tribunal para decisões, a liberação e outras teses baseadas em lacração e atraso.
Arquivo
Deu em nada pedido de investigação contra Jair Bolsonaro por impor sigilo a certos documentos quando ocupava a Presidência da República. A Procuradoria-Geral da República mandou direto para o arquivo.
Língua de chicote
A língua ferina de Lula, que insiste em atacar o Banco Central como se não fosse o petista e sua equipe quem conduz a economia, empurrou, outra vez, o dólar para cima. A moeda fechou a sexta em R$5,59.
Sol quadrado
Enrolado em denúncia de uso de dinheiro partidário para luxar com a família, Eurípedes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade, ainda tentou sair da cadeia, mas viu o pedido negado pela Justiça Eleitoral.
Ciúmes
Reunião do G20 a ser realizada em Maceió, por mérito de Arthur Lira (PP-AL), gerou ciumeira entre adversários do presidente da Câmara. A articulação contou com apoio do governo Lula.
Faz o L
“Taxação da carne”, “dólar R$5,56” e a “taxa da blusinha” foram alguns dos termos que internautas do “X”, antigo Twitter, usaram para colocar “Faz o L” como um dos assuntos mais comentados da rede social.
Dona encrenca
A saída de Jean Paul Prates da Petrobras foi celebrada no PT, mas não acalmou o partido. Gleisi Hoffmann (PR) tem cutucado o Ministério de Minas e Energia com requerimentos sobre os preços dos combustíveis.
Padrão PT
Para Rogério Marinho (PL-RN), não há surpresa com o déficit de R$280 bilhões nas contas públicas até agora no ano. “O padrão PT de governar é deixar o país no vermelho. Gastar como se não houvesse amanhã”.
Pensando bem…
…a administração petista é profissional em terceirizar… a culpa.
PODER SEM PUDOR
Erro de JK
A vidente mineira Leila Alckmin ficou famosa, em 1989, quando previu a vitória do candidato do PL à Presidência da República, Guilherme Afif Domingos. Detalhe: ela disse que o desfecho da eleição foi contado a ela pelo espírito do falecido presidente Juscelino Kubistchek. Afif não venceu, sequer foi para o segundo turno, mas a vidente carregava na ponta da língua a explicação para o fiasco: “Eu nunca disse que Afif seria o presidente. Quem garantiu isso foi JK.” Ah, bom.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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