Por Redação O Sul | 18 de janeiro de 2022
Para quem está procurando emprego, aqui vai uma ótima dica. Que tal trabalhar na praia? Assim, nos dias de descanso, você conseguirá aproveitar o mar. O pessoal que está procurando funcionários no Litoral Norte Gaúcho está com grandes dificuldades de encontrar trabalhadores.
O Robson, é dono de um hotel no Centro de Capão da Canoa. Ele estava procurando funcionários para trabalhar na temporada de verão, desde novembro, e não conseguiu preencher todas as 12 vagas ofertadas, somente três funcionários operaram na virada do ano. “Então foi um déficit muito grande na virada do ano, nós tivemos necessidades básicas que nós não conseguimos atender os hóspedes, por falta de equipe”, contou o responsável pelo Hotel Solar do Mar, Robson Teixeira.
Segundo Robson, muitas pessoas demonstram interesse nas vagas, mas chega na hora de efetivar o trabalhador, ninguém aparece. Devido a falta de funcionários, o hotel que possui 37 quartos, só está operando com 25. “E hoje, já em janeiro de 2022, nós ainda estamos trabalhando abaixo do que nós deveríamos, somente com sete pessoas, quando deveríamos estar trabalhando com dez. O nosso quadro de funcionários não está completo, mas estamos tentando atender a demanda dos clientes”, revelou.
A sócia-proprietária de uma lavanderia da cidade, também está passando pelo mesmo problema do Robson. “O litoral está carente de funcionários hoje, não sei se foi a respeito da pandemia, mas ninguém quer trabalhar. Eles procuram o emprego, mas não querem o trabalho”, disse a sócia-proprietária da lavanderia Bolhas D’Água, Vera da Silva Velasco.
O Robson e a Vera ainda estão procurando por funcionários. Eles não exigem experiência e assinam a carteira de trabalho. Além disso, a vaga temporária de trabalho pode se estender. Ainda, no Sine de Capão da Canoa, estão sendo ofertadas mais de 400 oportunidades na cidade e também em Xangri-Lá.
“O nosso grande concorrente pela mão de obra são os trabalhos informais, que são aqueles trabalhos que pagam por dia ou por noite. Esse tipo de empreendimento costuma pegar freelance e acaba competindo com aquele trabalhador formal”, explicou o coordenador do Sine de Capão da Canoa, Cristian Marino.
