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Literatura Livro explora os laços entre John Lennon e Paul McCartney antes, durante e depois dos Beatles

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Assinatura da dupla está em canções que ainda conquistam ouvintes em praticamente todo o planeta.

Foto: Reprodução
Assinatura da dupla está em canções que ainda conquistam ouvintes em praticamente todo o planeta. (Foto: Reprodução)

Escrito por Ian Leslie, o livro “John & Paul: A Love Story in Songs” [algo como “John & Paul: Uma História de Amor em Canções”; ainda sem edição em português], oferece um olhar detalhado – em 426 páginas – sobre como os ingleses John Lennon e Paul McCartney trabalharam juntos desde o momento em que se conheceram na adolescência até a morte de John. Ou seja: antes, durante e depois dos Beatles (1963-1970).

Se McCartney não tivesse decidido, aos 15 anos, ouvir a banda de Lennon tocando em um subúrbio de Londres, o mundo teria sido privado da infinidade de canções dos Beatles que iluminaram uma geração e trouxeram inovação musical crescente para o rock.

De acordo com o autor, a dupla desenvolveram desde cedo uma química pessoal e criativa que lhes permitiu elevar o trabalho um do outro aos clássicos atemporais ainda hoje ouvidos – e cultuados – por milhões de fãs em praticamente todo o mundo.

E é nessa relação que Leslie mergulha, analisando a montanha de artigos e livros escritos sobre os Beatles e interpretando mensagens que os dois homens enviavam um ao outro em suas canções solo, particularmente após a separação da banda, quando ambos estavam escrevendo e se apresentando como artistas solo.

Leslie se concentra em explorar a relação muitas vezes atormentada entre o introvertido, por vezes ciumento e frequentemente deprimido Lennon e o mais extrovertido, determinado e empreendedor McCartney.

O amplo conjunto de letras, memorandos e ações dos dois homens reunido por Leslie às vezes desvia para a fofoca em seu esforço para definir a relação deles. O livro trabalha para descobrir onde a relação Lennon-McCartney se encaixa no espectro entre melhores amigos e bromance [combinação das palavras em inglês “brother” e “romance”]. Leslie inclui uma citação de Lennon – quando perguntado se ele já havia feito sexo com um homem, responde “ainda não”. Mas não há outras evidências de que Lennon e McCartney fossem algo mais do que bons amigos que se amavam como irmãos.

Leslie não investiga o que poderia ter florescido musicalmente se McCartney tivesse se conectado com um colaborador semelhante a Lennon após o falecimento do fundador dos Beatles. Que músicas McCartney e Brian Wilson poderiam ter escrito, por exemplo? Leslie disseca tão minuciosamente o relacionamento entre Lennon e McCartney, no entanto, que é difícil imaginar outro parceiro criativo equivalente para qualquer um dos dois.

Não ouvimos de McCartney neste livro; Leslie diz que achou que isso teria “desequilibrado” a história, dada a impossibilidade de obter uma declaração de Lennon. Essa é uma conclusão duvidosa, mas o que podemos tirar deste livro é isso: Lennon e McCartney foram a prova viva de que personalidades incrivelmente diferentes podem se unir para resultados surpreendentes. Haveria alguém no mundo que nunca se sentiu animado por uma canção dos Beatles? Boa sorte encontrando alguém.

(Com informações Estado de S.Paulo)

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