Quinta-feira, 09 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2024
O príncipe Philip (1921-2021) tinha um apelido maldoso para a atriz e duquesa Meghan Markle. A forma pejorativa com a qual o avô do Príncipe Harry se referia à esposa do neto foi revelada em “My Mother and I” (“Minha mãe e eu”, em tradução livre), obra ainda inédita da escritora Ingrid Seward, autora especializada na história e nos bastidores da Família Real Britânica.
O jornal New York Post teve acesso prévio ao livro de Seward, com lançamento marcado para o próximo dia 14 de fevereiro. A publicação relata que a obra é focada na relação do rei Charles III com a rainha Elizabeth II (1926-2022), mas também apresenta vários relatos protagonizados pelo marido da monarca britânica.
Fontes ligadas à Família Real Britânica contaram a Ingrid Seward que o príncipe Philip se referia a Markle como “Duquesa de Windsor”. Vale lembrar que o único título da atriz como parte da realeza é de Duquesa de Sussex. No caso, o apelido dado por Philip era uma referência a outra persona non grata pela realeza, a socialite Wallis Simpson (1896-1986), detentora do título de duquesa de Sussex.
Simpson foi esposa do rei Edward VIII (1894-1972), tio de Elizabeth II que abdicou da coroa britânica em 1936. Ele foi substituído pelo irmão, George VI (1895-1952), pai de Elizabeth II. A renúncia de Edward VIII ocorreu por seu desejo dele se casar com Simpson, uma mulher divorciada, um grande tabu para a realeza.
Markle também teve um casamento prévio antes de dar início ao seu relacionamento com o caçula do rei Charles III. Ela trocou alianças com o produtor de cinema Trevor Engelson em 2011, assinando seu divórcio em 2014.
“Não era uma simples referência ao fato das duas [Markle e Simpson] serem mulheres divorciadas magras, morenas e famosas nos Estados Unidos”, escreve Ingrid Seward no livro, após revelar o apelido, expondo a conotação pejorativa do apelido dado por Philip.