Por Redação O Sul | 14 de março de 2023
Luciana Gimenez se emocionou ao fazer um desabafo em seu Instagram. A apresentadora, de 53 anos de idade, segue se recuperando do grave acidente que sofreu há nove semanas em uma estação de esqui em Aspen, nos Estados Unidos, e, que quebrou a perna em quatro lugares e precisou fazer uma cirurgia de emergência.
Em vídeos, Luciana disse que sempre costuma postar nas redes sociais momentos bons e felizes e foi aconselhada a falar também quando não está tão bem. “Hoje é um dia que não está sendo tão legal, normalmente não compartilho isso, e me falaram ‘por que você não mostra isso também?’. Pra chegar aqui falar o que vim falar para vocês foi muito difícil”, começou a apresentadora.
“Tem dias muito bons, que a gente acorda feliz, vai pra fisioterapia e acredita que vai melhorar. E tem dias como hoje, que olho para minha perna e não consigo ver uma melhora”, completou Luciana, que está fazendo fisioterapia.
Chorando Luciana disse que só queria a voltar à sua rotina normal. “As pessoas falam ‘você está ótima’. Não estou. Estou com uma fratura de nove semanas e eu, realmente, queria parar de falar desse assunto. Hoje eu acordei com uma Luciana que não está muito a fim de ter uma perna quebrada. Hoje eu só queria acordar, fazer minhas coisas, minha rotina, correr com meu filho, ir pra praia, ou trabalhar de salto alto. E hoje não tá fácil”, continuou.
Para a apresentadora, é muito difícil se adaptar a essa sua nova realidade, ao mesmo tempo em que é grata por poder se tratar. “Só queria que fosse um dia normal, que eu pudesse subir escadas, que eu não tivesse que arrumar um sapato baixo para colocar e que eu não tivesse que falar quando todo mundo perguntar da minha perna. Parece rápido, mas todos os dias é como e eu tivesse acordado e não tivesse no lugar que eu estava. Ao mesmo tempo eu sou grata por toda a assistência que tenho, rede de apoio. É uma culpa, junto com gratidão e um pouco de tristeza”, admite.
Luciana disse que a parte mais complicada é ainda não conseguir andar direito. “A parte mais difícil é meu dedão não mexer ainda, tem que esperar o nervo reabilitar, e também não andar direito. Não consigo andar direito, é uma coisa que todos os dias a gente esquece como é importante. Não poder andar direito é uma coisa que está me pegando bastante”, lamentou.
