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Futebol Luis Suárez se despede da Seleção Uruguaia deixando uma lacuna que jamais será preenchida

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A partida entre Uruguai e Paraguai nessa sexta-feira (6), que ficou no 0 a 0, marcou a despedida de Suárez da Celeste. (Foto: Reprodução)

Um dos jogadores mais subestimados de todos os tempos vai se aposentar do futebol internacional. A partida entre Uruguai e Paraguai nessa sexta-feira (6), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, foi a última de Luis Suárez por sua Seleção. Enquanto ainda tiver joelhos saudáveis e disposição para se divertir em campo com seu amigo Lionel Messi, ele vai seguir fazendo gols pelo Inter Miami nos Estados Unidos. Da Celeste, Suárez se despede deixando um buraco que jamais será preenchido.

Uruguaios e paraguaios ficaram apenas no 0 a 0 nessa sexta. Com isso, Suárez, que lutou muito na partida, meteu uma bola na trave e levou um cartão amarelo, se aposenta de sua Seleção aos 37 anos somando 143 jogos, com 69 gols. Trata-se do o maior artilheiro da Celeste (Cavani vem atrás, com 58).

Com o empate, o Uruguai foi aos 14 pontos. Dessa forma, vê a líder Argentina (18 pontos) abrir vantagem. Já o Paraguai – que estreou o técnico Gustavo Alfaro – foi aos seis pontos, em sétimo lugar. Na oitava rodada, o Paraguai enfrentará o Brasil no dia 10, em Assunção, às 21h30 (de Brasília). Já o Uruguai visita o Venezuela, também no dia 10, em Maturín, às 19h (de Brasília).

Bons atacantes

Darwin Núñez, Luciano Rodríguez ou qualquer outro dos bons atacantes que o Uruguai vai inevitavelmente produzir nos próximos mil anos podem fazer todos os gols, podem ganhar todos os títulos – mas ninguém será idolatrado por um país inteiro da maneira como Suárez sempre será. Porque há muito mais do que gols e títulos a sustentar tanto amor.

A recondução do Uruguai ao mapa do futebol é obra de muita gente, o trabalho do técnico Oscar Tabárez não deve ser esquecido nunca, mas é seguro afirmar que nada disso teria sido possível sem o camisa 9. O Uruguai é o atual campeão mundial sub-20, tem jogadores importantes no Barcelona e no Real Madrid, no Liverpool e no Manchester United, no Flamengo e no Boca Juniors.

Em 2007, quando Suárez estreou pela seleção, aos 20 anos, o Uruguai nunca havia se classificado para três Copas do Mundo seguidas. Desde então foi a todas: ficou entre os quatro melhores do mundo em 2010, entre os oito em 2018. Com Suárez como protagonista e goleador, o Uruguai ganhou a Copa América de 2011, que não conquistava desde 1995.

Um ano antes do título, houve A Defesa. Num lance instintivo e altruísta, Suárez evitou a eliminação nas quartas de final da Copa de 2010 ao impedir com a mão um gol de Gana. Salvou seu time, mas foi expulso e ficou fora da semifinal contra a Holanda. Eu estava na sala de imprensa na África do Sul quando um repórter inglês perguntou a Tabárez se ele não sentia vergonha por ter se classificado graças a um lance “desonesto” de Suárez. O técnico respondeu como o sábio que sempre foi: “Foi punido com a expulsão e proporcionou ao rival um pênalti no último minuto”.

A pergunta estúpida, descabida, era um prenúncio de como seria o tratamento dispensado ao jogador durante sua passagem pelo futebol inglês. Ao longo de quatro anos, Suárez ofereceu muitos motivos para ser criticado – e os tabloides não desperdiçaram uma oportunidade de fazer dele um alvo preferido de perseguição e difamação.

Talvez não seja coincidência que tenham sido dele os dois gols que eliminaram a Inglaterra da Copa do Mundo de 2014, no mesmo verão europeu em que Suárez trocou o Liverpool pelo Barcelona, onde seria feliz como nunca antes jogando com Messi e Neymar.

Uma força da natureza, um centroavante tão sofisticado quanto bruto, de repertório infinito, um atrevido que pagou por cada erro e sempre, sempre voltou para triunfar à sua maneira. Não houve um jogador da história recente do futebol que tenha passado por tamanho escrutínio. Nenhum pecado de Suárez jamais foi perdoado ou esquecido ou relativizado – a não ser, talvez, no Uruguai, de onde agora se despede, onde será amado para sempre. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias Terra.

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