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Colunistas Luis Carlos Heinze: “Se o PP tivesse mantido a sua candidatura ao governo do Estado, a eleição no RS teria um resultado diferente”

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Senador eleito obteve 2,316 milhões de votos. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O senador eleito Luis Carlos Heinze (PP-RS) questionou ontem: “Se o partido tivesse mantido a nossa proposta inicial de disputar o governo, quem sabe o resultado das eleições não teria sido outro?”. O PP desistiu da candidatura ao Palácio Piratini depois que uma articulação das cúpulas nacionais colocou a senadora Ana Amélia (PP) como candidata a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), deslocando Heinze para a disputa ao Senado. Ele conversou ontem com este colunista ao deixar o encontro do PP no hotel Everest, em Porto Alegre.

Os votos de Heinze

A avaliação de Heinze faz sentido: ele obteve 2,316 milhões de votos para o senado. Eduardo Leite (PSDB), o mais votado no primeiro turno para o governo gaúcho, somou 2,143 milhões de votos, enquanto José Ivo Sartori recebeu 1,857 milhão de votos. A perspectiva de que chegasse ao segundo turno teria mudado a história da eleição.

Avaliação do partido

Luis Carlos Heinze participou ontem da reunião do diretório estadual do PP realizada em Porto Alegre, para uma avaliação das eleições deste ano. Com foco nas eleições municipais de 2020, uma das prioridades do partido será intensificar o acesso das lideranças e militantes às mídias sociais.

Esperidião Amin em alta

Heinze revelou que existe um movimento em torno do nome do senador Esperidião Amin, eleito por Santa Catarina, para a presidência do Senado. Amin é um dos nomes mais próximos do presidente eleito Jair Bolsonaro e integrou as articulações iniciais, ao lado de Onyx Lorenzoni, há cerca de dois anos.

Onyx avalia a base do governo

Na entrevista coletiva que concedeu ontem em Brasília, o futuro chefe da Casa Civil, Onyx reiterou que não haverá o famoso “toma lá, dá cá ” com troca de cargos por apoio no Congresso. Ele disse, ainda, que a base de apoio ao futuro governo na Câmara pode chegar a 350 deputados. Avaliou, também, que no Senado terá mais de 40 parlamentares e incluiu o PSDB nas estimativas: “Se a gente somar todos os que têm sinalizado que poderão estar conosco, podemos chegar a 320, 330 ou 350 deputados”.

Conversas com Padilha

Nas conversas com o atual ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, Onyx tem trocado informações importantes sobre as tendências do Congresso Nacional. Nesse aspecto, Padilha é conhecido em Brasília há muito tempo, por antecipar resultados de votações importantes no Legislativo, com base no seu conhecimento pessoal de cada parlamentar. Ontem, ambos tiveram um novo encontro reservado. Depois, uma reunião ampliada, com as equipes de transição.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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