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Luiza Brunet culpa o machismo por derrota judicial contra o ex

Ex-modelo se manifestou após a Justiça não reconhecer união estável. (Foto: Reprodução)

A ex-modelo Luiza Brunet viu como machismo a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que negou reconhecimento de união estável entre ela e o empresário Lírio Parisotto, seu ex. O pedido da modelo foi negado pela segunda vez.

Agora, ela tenta provar que eles tinham uma relação de marido e mulher quando foi agredida fisicamente por ele em 2015.

“Isso só reforça que existe ainda o machismo estrutural, que não leva em consideração o protocolo de gênero que temos a favor da gente. Infelizmente, todos os juízes eram homens; não tem paridade que a gente tanto precisa para alavancar as nossas pautas”, disse a ex-modelo.

Ela ainda ressaltou: “Eu só posso sentir muito que essa decisão tenha sido tomada dessa forma, mas o meu ex e eu sabemos o que vivemos juntos e as histórias que temos, os segredos que nós temos juntos. Vou continuar lutando pelo direito das mulheres”.

Juízes eram todos homens

Luiza Brunet caprichou na produção para prestigiar a festa de 60 anos da revista Ela no Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no sábado (16). A bordo de um longo amarelo, a atriz explica a escolha do look. “É da Animale. Acho a coleção bem feminina, propício para hoje e amarelo é uma cor que eu adoro, no fim da tarde… Mas trouxe outro mais look mais noite para trocar”, entrega.

Durante o evento, Luiza fala também sobre a ação que move contra o ex-companheiro, Lírio Parisotto, condenado por agredi-la em 2015, e culpa o machismo após a derrota. Segundo a mãe de Yasmin Brunet, a sua defesa irá contestar a decisão.

“Vamos recorrer em Brasília novamente pedindo para avaliar alguns dados e naturalmente que o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão dele, era de se esperar, mas isso só reforça de que existe ainda o machismo estrutural, que não leva em consideração o protocolo de gênero que temos a favor da gente, a mulher tem que se vestir diferente do homem. Infelizmente todos os juízes eram todos homens, não tem a paridade que a gente tanta precisa para alavancar as nossas pautas”, lamenta.

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