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Política Lula admite relação limitada com o agronegócio e não vê razão para trocar o ministro da Agricultura

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O governo tem se dedicado ao diálogo com o setor, e os resultados do agronegócio têm impulsionado a economia. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Diante da pressão de integrantes do Centrão para que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, assuma o Ministério da Agricultura, integrantes do Planalto afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vê motivos para substituir o atual titular da pasta, Carlos Fávaro. Considerado um dos ministros com melhores resultados no governo, Fávaro tem se destacado pela sua atuação.

Interlocutores próximos de Lula ressaltam que o presidente já compreendeu que sua relação com o agronegócio é limitada e que não conseguirá conquistar a simpatia de todo o setor. Por isso, não há intenção de realizar mudanças drásticas na “reconstrução de pontes” entre o Executivo e os ruralistas.

O governo tem se dedicado ao diálogo com o setor, e os resultados do agronegócio têm impulsionado a economia. Uma das maiores conquistas citadas por Lula são as aberturas recordes de mercado para os produtos agropecuários nacionais, totalizando 325 até o momento, sendo essas as principais menções do presidente quando fala sobre os méritos de Fávaro à frente da pasta.

Embora Lula ainda não tenha decidido todas as mudanças que fará na reforma ministerial, já sinalizou para seus aliados que alguns ministros continuarão em seus postos. Pelo menos três ministros devem permanecer onde estão: Silvio Costa Filho, que ocupa o Ministério de Portos e Aeroportos; Renan Filho, responsável pelo Ministério dos Transportes; e Jader Filho, que está à frente do Ministério das Cidades. Essas confirmações indicam que, ao menos para esses cargos, Lula considera que não há necessidade de alteração.

Enquanto isso, o novo líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), fez sua estreia política com um aceno ao governo Lula. Ao apresentar um projeto de lei para criar a Política Nacional de Combate ao Desperdício e de Incentivo à Doação de Alimentos, Fernandes argumentou que o combate à fome está no centro da agenda do Planalto.

Sua proposta surge em um momento delicado, quando os preços elevados dos alimentos afetam a popularidade de Lula. O União Brasil, que ocupa atualmente três pastas na Esplanada, enfrenta divisões internas sobre o apoio ao governo. Além disso, o partido também busca manter Celso Sabino no Ministério do Turismo, que pode ser uma peça importante nas negociações da reforma ministerial. (Estadão Conteúdo)

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