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Lula “amarela” e sinaliza apoio a derrubada de veto

O encontro dos presidentes da República e da Câmara, nesta sexta (9), teve um significado: Lula (PT) “amarelou”, após o duro discurso de Arthur Lira (PP-AL) na reabertura do Legislativo, advertindo-o para “não subestimar” sua autoridade. O petista captou a mensagem e sinalizou na conversa com Lira, segundo fontes do governo, que não irá se opor à derrubada do próprio veto de R$5,4 bilhões das emendas parlamentares de comissões, equivalentes a 10% do total de mais de R$53 bilhões.

João-sem-braço
O sinal para o encontro foi do próprio Lula, durante entrevista em Minas quando afirmou que “se houve um acordo, temos de cumprir”.

Se colar, colou
A afirmação malandra arrancou risadas Lira, sabedor de que foi de Lula a decisão do veto parcial, para “lacrar” contra as emendas. Mas não colou.

Padilha na chuva
O acordo foi fechado em nome de Lula pelo ministro Alexandre Padilha, que, desautorizado pelo veto, ficou mal perante Lira e os parlamentares.

Entregando os pontos
Lula vetou ainda o calendário obrigatório de liberação das emendas, a maior parte até o julho, mas também já não se importa com a derrubada.

Estreante Michelle aparece com 23% para presidente
Michelle Bolsonaro teria 23% dos votos para presidente, se a eleição fosse hoje, segundo levantamento do Paraná Pesquisa que aponta o atual presidente Lula (PT) à frente, com 37,6%, como o favorito para 2026. A ex-primeira-dama só perde para o ex-presidente Bolsonaro, que empata tecnicamente contra Lula. Num segundo turno contra Lula, Michelle teria 38,7% e o petista seria reeleito com 45,4% no cenário que também apresenta 11,5% de votos brancos e nulos e 4,3% de incertos.

Tarcísio
Tido como o principal herdeiro do bolsonarismo, o governador paulista Tarcísio de Freitas (Rep) registraria 17,4% ante 37,4% de Lula.

Zema
Outro presidenciável, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oscila entre 3,9% e 6,5% dos votos, nos cenários contra Lula.

Outros
O paranaense Ratinho Jr (PSD) ficaria entre 3,9% e 6,5% e o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (União), de 1% a 2%.

Xandão na editoria
Os editores de telejornais colocaram as barbas de molho: Alexandre de Morais não gostou do aproveitamento, no noticiário, da momentosa reunião de Bolsonaro, e retirou o “sigilo” ou segredo de Polichinelo das imagens. Ele reclamou da “divulgação parcial e editada” da reunião.

Usina de fake news
Ativistas em busca de pretextos para um decreto de prisão de Bolsonaro espalharam a fofoca de que ele pediria asilo político. Lembrou a “notícia urgente”, quinta, de que Michelle Bolsonaro teria “fugido” para os EUA

Passou e abriu
Se Bolsonaro se enrolou com a Justiça, Lula está enrolado com o brasileiro: levantamento do Paraná Pesquisas mostrou que pela primeira vez a avaliação negativa do governo passou a positiva em 6,1 pontos.

A gente é que paga
Sempre hostilizando Israel para agradar ao Hamas terrorista, Lula levou Janja (ou vice-versa) e ministros para jantar na embaixada da Palestina, em Brasília, cuja construção foi bancada com nosso rico dinheirão.

Falta ‘bala de prata’
Vídeo de Bolsonaro demonstra que o “golpe” pode até ter sido cogitado, o que é gravíssimo, mas ainda não apareceram atos preparatórios, tampouco a consumação. O Direito Penal brasileiro não pune cogitação.

Memória
Em 2015, oito senadores de oposição a Dilma, incluindo Aloysio Nunes, agora assessor da ApexBrasil, foram atacados em Caracas por capangas do ditador Nicolás Maduro, amigo do seu chefe Lula.

AEB, 30 anos
A Agência Espacial Brasileira (AEB) completa 30 anos neste sábado (10). É a autarquia responsável pelo programa espacial brasileiro desde 1994 e que levou o atual senador Astronauta Marcos Pontes ao espaço.

Hotel para imigrantes
A prefeitura de Nova York (EUA) contratou por US$77 milhões (R$382 milhões) 15 hotéis para abrigar imigrantes. O contrato anterior, há um ano, custou US$275 milhões (R$1,4 bilhão) aos munícipes.

Pensando bem…
…é o primeiro “golpe” da História cuja trama teve cobertura de cameraman.

PODER SEM PUDOR
Samba do cantor doido
Nos anos 1990, a família real do Brasil percorria o País na campanha pela volta da monarquia. Em visita ao Pará, os Orleans e Bragança foram recebidos pelo governador Carlos Santos, um cantor brega que assumiu no lugar do titular, Jader Barbalho, que renunciou para disputar o Senado. Natural de Capanema, cidade vizinha ao balneário de Bragança, no Pará, Carlos Santos recebeu os representantes da realeza na porta do palácio. Reza a lenda local que ele saudou: “Muito prazer. O senhor é de Bragança e eu sou de Capanema, portanto, somos quase conterrâneos!”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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