Quarta-feira, 05 de março de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2025
O aumento dos preços dos alimentos pressiona o orçamento das famílias brasileiras.
Foto: DivulgaçãoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia baratear o crédito para a produção de alimentos da cesta básica, como arroz, feijão e café. O assunto tem sido discutido com a equipe ministerial no âmbito do novo Plano Safra, em julho.
O governo também estuda aumentar investimento na agricultura familiar. O objetivo é facilitar acesso a alimentos mais baratos.
O prognóstico é de que arroz, feijão e carne tenham uma redução dos preços até junho, diante do aumento da produção. O café, no entanto, ainda é um entrave. Com a queda na produção, a expectativa é de uma normalização do preço apenas em 2026.
O aumento dos preços dos alimentos pressiona o orçamento das famílias brasileiras, com efeitos ainda mais agudos para grupos de baixa de renda. O fator é hoje apontado pelo Palácio do Planalto como um dos mais determinantes para a queda de aprovação do presidente.
Segundo números oficiais, o grupo de alimentos responde atualmente por uma fatia de 22,6% da renda daqueles que ganham de R$ 1.518 a R$ 2.277. Desde o início da pandemia da Covid-19, em 2020, os preços dos alimentos acumulam alta de pouco mais de 55%.
Em janeiro, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,16%, com o grupo de alimentos e bebidas registrando seu quinto avanço consecutivo, puxado pelo encarecimento do café e cenoura.