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Política Lula volta a criticar taxa de juros e associa a Selic ao desemprego no País

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Lula (C) confirmou que determinou estudos para avaliar a desoneração do pagamento da participação dos lucros dos trabalhadores

Foto: Divulgação
Em evento das centrais sindicais na capital paulista, presidente confirmou que determinou estudos para avaliar a desoneração do pagamento da participação dos lucros dos trabalhadores

A política de juros do BC (Banco Central) foi o alvo principal dos discursos das centrais sindicais e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro ato do movimento em comemoração ao Dia do Trabalhador que o petista compareceu após 13 anos.

Sem citar o presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula disse nesta segunda-feira (1º), que não se pode “viver em um País onde a taxa de juros não controla a inflação, controla o desemprego”.

Ao lado de Lula no palco, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Sérgio Nobre, defendeu a redução da taxa de juros e chamou Campos Neto de “picareta”. “Tem de cair a taxa de juros, tem de cair esse picareta do Campos Neto. A partir de amanhã o movimento sindical está em campanha permanente pela queda da taxa de juros”, disse.

Além de tratar do aumento anunciado do salário mínimo a R$ 1.320 e da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640, o presidente disse ter a intenção de regulamentar o trabalho em aplicativos.

Também afirmou que determinou estudos para avaliar a desoneração do pagamento da participação dos lucros dos trabalhadores, o chamado PLR, que poderia ocorrer já no próximo ano. Ele chamou de “absurdo” o pagamento de imposto sobre o Programa de Participação nos Lucros e Resultados.

“Se o patrão não paga imposto de renda sobre lucro e dividendo, porque os trabalhadores têm que pagar imposto no PLR? Estamos estudando, quem sabe para o próximo ano. O trabalhador não pode pagar imposto de renda sobre a participação dele no lucro da empresa”, reclamou o presidente durante discurso no ato unificado das centrais sindicais realizado hoje no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

Segundo Lula, o fim da cobrança do imposto foi um pedido das centrais em reunião com ele e com Haddad.

Lula ainda anunciou duas novas universidades federais em São Paulo. Uma delas em Osasco e outra na zona leste da capital paulista, que seria entregue até o 2026. O presidente disse já ter tratado do assunto com o ministro da Educação Camilo Santana e também prometeu concluir a Universidade Federal do ABC.

Apesar de convidado pela União Geral dos Trabalhadores, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não esteve presente no ato para ir ao Agrishow, em Ribeirão Preto, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Participaram do evento os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Cida Gonçalves (Mulher).

A jornalistas, o ministro Luiz Marinho confirmou a intenção de extinguir o imposto sobre o PLR se a taxação não voltar a existir também para os empresários. O ministro também disse que, em um primeiro momento, o governo vai avaliar a regulação dos trabalhadores mais vulneráveis de aplicativos, como os entregadores, por estarem sujeitos a acidentes e mortes.

“Sabemos que é complicado. Conversamos com as empresas e a preocupação delas é o enquadramento econômico. Mas para competir tem que estar nas mesmas regras, se não não tem concorrência. Tem de ter no mínimo a proteção social”.

Questionado sobre a ausência da CSP-Conlutas no evento, que tem ligações com o PSOL, o deputado federal Guilherme Boulos disse apenas que “95% do movimento sindical estava presente” no evento.

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