O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorrerá mais uma vez ao Palácio do Planalto, informou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um patrimônio de R$ 7,4 milhões. Os dados foram disponibilizados no site da Corte.
A quantia é menor do que a informada em 2018, quando o petista estava preso em Curitiba (PR) e foi impedido de concorrer à Presidência por causa das condenações na Lava-Jato. Nas últimas eleições, os bens de Lula somavam R$ 7,9 milhões. Corrigido pela inflação, o patrimônio de Lula era de R$ 10 milhões na época.
Na lista de bens, estão imóveis, veículos e aplicações, entre outros patrimônios. No sábado (06), o PT formalizou ao TSE o pedido de registro da candidatura da chapa presidencial formada por Lula e Geraldo Alckmin (PSB).
O ex-governador de São Paulo informou ao TSE possuir R$ 1 milhão em bens, valor também inferior ao declarado em 2018, quando era de R$ 1,3 milhão. Corrigidos pela inflação, os bens de Alckmin somavam R$ 1,7 milhão na época.
Outros candidatos
A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, também apresentou o seu registro ao TSE e declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões, que inclui apartamentos, terrenos e casas.
Em sua última candidatura, quando foi eleita senadora, ela havia informado à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1,5 milhão. Corrigido pelo IPCA, o valor seria correspondente a R$ 1,63 milhão atualmente.
Mara Gabrilli, vice de Tebet, tem patrimônio de R$ 12,8 milhões, sendo a maior parte em investimentos, outros bens e imóveis.
Entre os outros candidatos à Presidência, o do partido Novo, Felipe D’Ávila, declarou o maior patrimônio: R$ 24,6 milhões em bens.
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) ainda não registraram as suas candidaturas, portanto, no site do TSE não constam os bens declarados.