Quinta-feira, 10 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de maio de 2021
"A Operação Lava-Jato destruiu setores estratégicos da nossa economia", declarou o petista
Foto: DivulgaçãoO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a economia do Brasil “andou para trás”. “A economia brasileira encolheu e é hoje 7% menor do que em 2014. Já tivemos entre as sete maiores economia do mundo, hoje descemos ladeira abaixo, ocupando a 12º colocação”, disse o petista.
“O pleno emprego conquistado pelos nossos governos deu lugar a uma taxa recorde de desemprego e desalento, além dos 14 milhões de brasileiros desempregados, 6 milhões desistiram de procurar trabalho porque sabem que não vão encontrar. Trinta e oito milhões estão subempregados, sobrevivendo de bicos. São, ao todo, 58 milhões de trabalhadores sobrevivendo em condições precárias”, declarou Lula durante um evento promovido por centrais sindicais no sábado (1º), Dia do Trabalhador.
O petista também culpou a Operação Lava-Jato pelo desemprego no País. “A Operação Lava-Jato destruiu setores estratégicos da nossa economia, sobretudo a construção civil e a cadeia produtiva de óleo e gás, beneficiando empresas e governos estrangeiros”, argumentou. “Por conta da Lava-Jato, o Brasil perdeu R$ 172 bilhões de investimentos, deixou de recolher na forma de impostos diretos quase R$ 50 bilhões de reais”, disse, sem mencionar a fonte dos dados.
Lula recuperou os seus direitos políticos depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) anulou as suas condenações na Lava-Jato. Ele poderá disputar as eleições presidenciais de 2022.
Apoio a Bolsonaro
No Dia do Trabalhador, manifestações em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro foram realizadas em várias capitais brasileiras. Em Porto Alegre, uma carreata com bandeiras do Brasil reuniu diversos veículos. Os manifestantes partiram da Rótula das Cuias até o Parque Moinhos de Vento, o Parcão. Depois, milhares de pessoas se concentraram na região.
Os manifestantes pediram o voto impresso nas próximas eleições, criticaram o STF (Supremo Tribunal Federal), o comunismo, o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Leite.
Atos a favor do presidente também foram realizados em municípios do interior do Rio Grande do Sul. Em Pelotas, no Sul do Estado, uma carreata reuniu centenas de pessoas.