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Política Lula diz que não aceitou usar tornozeleira quando foi preso porque não é pombo-correio

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"Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade", completou.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
"Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade", completou. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante cerimônia para assinatura do contrato de ampliação da frota naval da Petrobras e Transpetro, em Rio Grande (RS), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira (24), que não usou tornozeleira eletrônica quando foi preso, em 2018, porque não é “pombo-correio”.

“Quero que vocês saibam que eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Eu não vou pôr minha tornozeleira porque não sou pombo-correio e não vou para minha casa porque não é prisão”, afirmou.

A declaração acontece três dias após o ex-ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, emitir um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo para que o ex-presidente Jair Bolsonaro use o aparelho.

No documento, Pimenta pede “providências urgentes” da PGR para que seja determinada a “imposição de medida cautelar de monitoramento eletrônico” a Bolsonaro.

“Ademais, informações divulgadas pela imprensa revelam indícios de uma possibilidade de fuga, por Jair Bolsonaro e seus aliados, com o objetivo de evitar eventual responsabilização penal. Consta, ainda, a possibilidade de o ex-presidente buscar refúgio em embaixadas estrangeiras para evadir-se de uma eventual ordem de prisão, o que evidencia risco concreto à aplicação da lei penal”, disse na ação.

“Solicito, portanto, que esta Procuradoria-Geral da República adote as providências cabíveis para que a medida cautelar de monitoramento eletrônico seja requerida junto ao Supremo Tribunal Federal, em razão da necessidade de garantir a efetividade da justiça”, acrescentou.

O ex-presidente está com o passaporte retido por decisão judicial e, assim, não pode sair legalmente do Brasil. Na semana passada, Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciadas pela PGR, por suposto crime de tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes. O caso agora será analisado pelo relator no Supremo, ministro Alexandre de Moraes, após a entrega das respectivas defesas.

Nesta segunda-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não tem motivo” para ser preso e que, caso aconteça, será “mais uma arbitrariedade”.

“Ninguém gosta dela [da prisão] e essa possível prisão, se ocorrer, será por arbitrariedade. Eu costumo dizer: se eu sou tão criminoso assim, por quê não seguiu o devido processo legal? O meu foro não é Brasília, como o do Lula não foi. Se fosse em Brasília seria pelo plenário do Supremo e não por uma turma do Supremo”, declarou o ex-presidente.

“Esperar prisão de jeito nenhum. Alguns dizem até que eu estou pensando em fugir. Eu estive nos Estados Unidos por três meses, poderia ter ficado lá, tive oferta para trabalhar lá, vim para cá para enfrentar isso aqui e buscar realmente o meu espaço político para 2026. Eleição em 2026 sem meu nome é a negação da democracia”, completou.

 

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