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Lula e o novo prazo para o fim da reforma ministerial

As mudanças em sua equipe de governo após sua viagem oficial ao Japão e Vietnã. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Mesmo sendo pressionado para concluir a reforma ministerial o quanto antes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dito a aliados que só deve terminar as mudanças em sua equipe de governo após sua viagem oficial ao Japão e Vietnã. A informação é da coluna Igor Gadelha, do site Metrópoles.

Lula embarca para os países asiáticos no sábado (22) com uma comitiva de ministros e parlamentares para uma série de compromissos e volta a Brasília em 30 de março. O presidente deve aproveitar a viagem para conversar com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre a reforma. Os parlamentares foram convidados para acompanhar o petista e sinalizaram que devem aceitar o convite.

O presidente iniciou a reforma ministerial em janeiro deste ano, quando demitiu o deputado Paulo Pimenta do comando da Secom e nomeou Sidônio Palmeira para o cargo. Em seguida, Lula trocou a chefia do Ministério da Saúde, Nísia Trindade deu lugar a Alexandre Padilha, ex-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (Serin). Para o comando da Serin, o petista escolheu a deputada federal Gleisi Hoffmann.

Reunião

O ex-presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e descartou assumir o comando de um ministério no terceiro mandato do petista.

O encontro ocorreu no Palácio do Alvorada. A CNN antecipou a conversa prevista e que Pacheco pretendia “ouvir a proposta” do petista, como disse a interlocutores.

O nome de Pacheco era cotado para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) – pasta hoje comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Em outros momentos, seu nome foi pensado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Ricardo Lewandowski.

Lula chegou a dar sinais de que queria o senador como nome para apoiar no pleito do próximo ano em Minas. “[Pacheco] possui todas as qualidades para o cargo e contará com meu apoio na disputa”, disse Lula em entrevista na semana passada.

Pacheco deixou a presidência do Senado após 4 anos com uma relação próxima ao petista.

O parlamentar assumiu o cargo pela primeira vez em 2021, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e foi reconduzido ao cargo em 2023.

Ambos os mandatos foram impulsionados pelo aliado Davi Alcolumbre (União-AP), que voltou à presidência do Senado em 2025. (Metrópoles e CNN Brasil)

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