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Política Lula evitará participar das reuniões com os partidos para não enfraquecer a imagem do ministro Padilha, que se tornou alvo de críticas nos últimos dias

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Alexandre Padilha sofre pressões de petistas por supostos problemas na articulação política.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Alexandre Padilha sofre pressões de petistas por supostos problemas na articulação política. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Secretaria de Relações Institucionais (SRI), chefiada pelo ministro Alexandre Padilha, vai expor um mapa com as indicações em cargos no governo nas reuniões que serão realizadas nos próximos dias com presidentes, ministros e líderes de partidos aliados.

Os primeiros encontros serão com PSB e PSD, seguidos por União Brasil e MDB. Além de cobrar apoio nas votações do Congresso, a ideia é mostrar os principais entraves para algumas nomeações serem concluídas. A relação deve detalhar problemas que vão desde falhas nos currículos dos indicados até pendências judiciais. Com isso, o governo pretende deixar claro que não há “má vontade” da sua parte. Em paralelo, Padilha trabalha para liberar as emendas parlamentares.

Há dúvidas se as explicações sobre os cargos de segundo escalão serão suficientes para aplacar as críticas. Parte do União Brasil diz não se sentir contemplada nem mesmo pelos ministros da legenda, sob a alegação de que os acertos foram conduzidos pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP). A expectativa desse grupo é por uma minirreforma ministerial até agosto.

As reuniões também devem servir para forçar os ministros das siglas aliadas a ajudar na articulação. No PSB, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, não têm interferido ou cobrado alinhamento.

Articulação

“O Padilha é o que o País tem de melhor na articulação política”, afirmou o presidente  Lula durante coletiva de imprensa realizada em Londres, onde estava para a coroação do rei Charles III, no último sábado (6).

A declaração do presidente sobre a articulação política ocorre após o governo sofrer um revés no Congresso. Na última quarta-feira (3), a Câmara dos Deputados aprovou a derrubada de trechos de decretos de Lula que alteraram o marco legal do saneamento básico.

O resultado foi considerado uma derrota para o presidente, que está no começo do terceiro mandato e tenta construir uma base sólida no Congresso para apoiar medidas como a nova regra fiscal e a reforma tributária.

Apesar de negar mudanças na equipe, Lula reconheceu que os parlamentares estão insatisfeitos com promessas feitas pelo governo e ainda não cumpridas – que envolvem, segundo o próprio presidente, nomeações em ministérios e órgãos públicos.

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