Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2024
Recentemente, o chefe do Executivo passou por uma cirurgia de artroplastia, que serviu para tratar a artrose no quadril direito.
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido a exames de rotina no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no último sábado (13). De acordo com o boletim médico, os exames não mostram alterações. O documento afirma que Lula foi acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho (médico pessoal do presidente) e Ana Helena Germoglio (médica da Presidência da República).
O boletim médico é assinado por Luiz Francisco Cardoso, diretor de governança clínica do Sírio-Libanês, e Ângelo Fernandez, diretor clínico do hospital. Lula está em São Paulo desde a sexta-feira (12). Ele embarcou para a capital paulista junto com a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.
Recentemente, o chefe do Executivo passou por uma cirurgia de artroplastia, que serviu para tratar a artrose no quadril direito. A artroplastia foi recomendada pela equipe médica do petista após Lula reclamar das dores que sentia devido à artrose. Lula ainda teve que ser submetido a sessão de fisioterapia depois da cirurgia.
Além disso, o presidente também faz acompanhamento periódico por causa de um câncer na laringe, em 2011. Ele encerrou o tratamento contra a doença em fevereiro de 2012. Em 2022, ele chegou a ser internado, também no Hospital Sírio-Libanês, para uma laringoscopia e retirada de uma leucoplasia na prega vocal esquerda.
Leucoplasia é uma alteração na mucosa. No caso do presidente, da mucosa da garganta. Na época, a equipe de Lula afirmou que o exame realizado não apresentou nenhuma alteração no tecido.
A ida de Lula a São Paulo coincide com o fim de semana no qual está marcado o encontro do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) com ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que deve retornar ao PT para ser vice na chapa à Prefeitura de São Paulo.
Marta conversou com o presidente em Brasília no começo da semana, participou do ato em memória das manifestações antidemocráticas do 8 de janeiro do ano passado.
O PT de São Paulo deve se manifestar oficialmente sobre a aliança apenas após reunião do diretório municipal marcada para esta terça-feira (16). O encontro debaterá a filiação de Marta e definirá os termos para a chegada dela à legenda. Pelo estatuto do Partido dos Trabalhadores, a Executiva nacional ou estadual precisa dar o sinal verde para a filiação.