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Cláudio Humberto Lula ignorava tragédias para não atrair “coisa ruim”

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Doses estão disponíveis em dezenas de postos, alguns com agendamento noturno. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Jair Bolsonaro visitou no dia 12 as áreas afetadas pelas enchentes no sul da Bahia, antes do governador petista Rui Costa, mas os inimigos agora o acusam de “omissão” diante da tragédia. Petistas repetem a ladainha, “esquecidos” do “estilo” Lula, que ignorava tragédias. Em janeiro de 2010, apareceu com isopor de bebidas na cabeça, na praia de Inema, Bahia, enquanto o País chorava 53 mortos no deslizamento em Angra dos Reis (RJ). Fugiu de Congonhas como o diabo da cruz.

Olha a desculpa

Dizia-se no Planalto, na época, que a primeira-dama Marisa impedia Lula de visitar vítimas de tragédias para “não atrair coisa ruim”.

Mantendo distância

Se o tucano José Serra foi o primeiro a aparecer em Congonhas, onde um avião da TAM matou 199 pessoas, Lula nunca pôs os pés no local.

Incompreensível

Além de silenciar sobre o desastre da TAM, Lula demorou dois anos para receber familiares das vítimas, que ainda lutavam por reparações.

Pegando no tranco

A atitude do presidente petista se observava também quando ocorriam enchentes. Após muitas criticas, passou a sobrevoar áreas atingidas.

Casos de covid sobem e letalidade segue caindo

O destaque dado ao recorde de um milhão de casos de covid mostra que a atuação para manter o clima de pânico é deliberado. É verdade que a média diária de casos saltou de 570,9 mil para 870,7 mil em dezembro, alta de 52,5%, principalmente devido à nova variante, considerada mais contagiosa por especialistas, mas também bem menos letal. A boa notícia, escondida por boa parte da imprensa, é que a média mundial de mortes por covid desabou 13% no mesmo período.

Outro motivo

Além da baixa letalidade da variante ômicron, epidemiologistas veem a vacinação, mais de 9 bilhões de doses aplicadas, como fundamental.

Gripe comum?

Apesar do recorde milionário de casos pelo mundo, as mortes estão no menor patamar desde outubro de 2020, segundo o Worldometer.

Não é notícia

O sucesso da vacinação já faz o Brasil registrar 3 mortes por milhão de habitantes, nível de países elogiados: Canadá, Noruega e Uruguai.

Fartura na nossa conta

O Portal da Transparência do governo federal registra que o estado brasileiro é dono de 1.296 imóveis funcionais. No entanto, apenas 704 (55%) estão ocupados. E ainda pagamos “auxílio residência”.

Crianças vacinadas

O ex-senador Eunício Oliveira mostrou em suas redes sociais as netas vacinadas no exclusivo shopping Aventura Mall, muito frequentado por brasileiros. Os EUA imunizam menores de 11 anos desde novembro.

Dinheiro não falta

O cientista político Paulo Kramer ironiza os que acusam Bolsonaro de “omissão” diante do flagelo das enchentes: “Eles ‘esquecem’ que as finanças da Bahia e demais Estados nunca estiveram tão no azul como agora, graças aos repasses da União nos últimos dois anos.

Maior superávit

Sem direito a manchetes, o Brasil atingiu o segundo maior superávit da balança comercial desde a redemocratização: exportações superaram importações em mais de US$ 60 bilhões, diz o Ministério da Economia.

Bom para a mente

Relatório Visa mostra que o turismo está em franca recuperação após controle da pandemia no Brasil. Segundo a empresa, houve alta de 70% nos pagamentos em hotéis, superando os níveis pré-pandemia.

Hering segura o dinheiro

A Hering agora não devolve o dinheiro dos consumidores lesados. Se o cliente insatisfeito cancela a compra, como um leitor baiano denuncia, a marca só oferece “crédito” da própria loja. Dinheiro, só em abril.

Chefe mandou

O ministro Rogério Marinho disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou que ele acompanhasse a equipe de ministros do governo federal que foi à Bahia observar os efeitos desastrosos da chuva.

Bom para ditador

O petista Paulo Teixeira (SP) comemorou o fechamento de pousada em Fernando de Noronha em razão da não-vacinação do proprietário do negócio. “Um bom caminho”, disse. Só se for para o autoritarismo.

Pensando bem…

… se for, a crítica pega, e, se ficar, a crítica come.

PODER SEM PUDOR

Rigor conventual

Era um almoço oferecido a empresários de outros Estados, no Palácio das Princesas, pelo então governador Roberto Magalhães. Durante a sobremesa, um dos convidados elogiou a fruta servida. “É um fruto divino!”, brincou Sileno Ribeiro, poderoso secretário do Gabinete Civil de Magalhães. Brincou com fogo. D. Jane, a influente primeira-dama, católica fervorosa, achou que o secretário cometera uma blasfêmia. Não demorou muito, o secretário virou ex.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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