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Política Lula minimiza apoio de governador de Minas Gerais a Bolsonaro e diz que “povo não é gado”

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"O povo pode medir quaisquer quatro anos meus com quatro anos de Bolsonaro", disse Lula em Belo Horizonte.

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo (9) durante visita a Belo Horizonte que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem “liberdade de apoiar quem ele quiser”, mas que ele não pode pensar que o “povo é gado”.

“A única coisa que ele tem que levar em conta é não pensar que o povo é gado. É não pensar que o povo pode ser tangido para lá ou para cá, o povo tem consciência do que está acontecendo no país”, afirmou o ex-presidente em conversa com jornalistas após o evento.

“O povo pode medir quaisquer quatro anos meus com quatro anos de Bolsonaro. Belo Horizonte pode medir quatro anos meus com quaisquer quatro anos de Bolsonaro, que se o governador souber 10% do que nós fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso ao não me apoiar”, afirmou o ex-presidente.

“Agora, ele é livre. Ele é livre e eu vim aqui tentar convencer o povo mineiro de que a gente pode fazer mais por Minas Gerais.”

Depois da coletiva, Lula saiu em caminhada da Praça da Liberdade até a Praça Tiradentes, na Região Centro-Sul da capital mineira. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o cantor Chico Buarque também participaram.

Ao discursar, Chico Buarque usou trechos da canção ‘Apesar de você’: “Reafirmando o que eu disse, em torno de 50 anos, amanhã vai ser outro dia. Amanhã vai ser outro dia”.

Campanha

Durante a entrevista com a imprensa, Lula também afirmou que a militância não pode aceitar nenhuma provocação e nem “entrar em encrenca”. “Vão ser dias tensos, seja o cidadão mais pacífico do planeta Terra”, disse ele, que afirmou ainda que acatará o resultado das urnas.

“Eu já perdi duas eleições para o Fernando Henrique Cardoso, perdi uma eleição para o [Fernando] Collor, e no dia seguinte voltei para casa sem reclamar da vida”.

O ex-presidente disse que não venceu no primeiro turno, porque “uma parcela da sociedade” não quis que ele ganhasse e afirmou ser a eleição mais polarizada da histórica do país.

“Eu tenho pedido para a militância do PT: não tem mais folga, agora é 24 horas por dia, todo santo dia. E ainda tem que enfrentar as fake news, desmontar as mentiras contadas”, afirmou Lula sobre o trabalho da campanha nestas semanas até o segundo turno, que será em 30 de outubro.

Lula também voltou a criticar a ausência de políticas públicas do atual presidente para os indígenas, a Amazônia e para a questão climática. “Como eu penso 100% diferente dele, eu quero dizer que vamos fazer a mais importante política de preservação ambiental que esse país já viu, já fizemos quando era governo”.

Entre 2004 e 2012, durantes os governos Lula e início do primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), o desmatamento da floresta amazônica caiu 83%, após a implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).

O candidato petista disse ainda que não se pode “confundir o agronegócio com o desmatador”. “O agronegócio tem muita gente produtiva, muita gente séria, muita gente preocupada. Aquele que não quer preservar não é agronegócio, é bandido mesmo”, afirmou Lula, num afago a um setor que apoia, majoritariamente, a reeleição do atual presidente.

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https://www.osul.com.br/lula-minimiza-apoio-de-governador-de-minas-gerais-a-bolsonaro-e-diz-que-povo-nao-e-gado/ Lula minimiza apoio de governador de Minas Gerais a Bolsonaro e diz que “povo não é gado” 2022-10-09
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