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“Lula não é mais o favorito e há possibilidade de uma virada inédita”, avalia ex-diretor do Datafolha

Jair Bolsonaro promoverá virada inédita no segundo turno, prevê o ex-diretor do Datafolha, Mauro Paulino. (Foto: Reprodução Twitter)

Experiente na análise de dados estatísticos e do contexto de eleições, o ex-diretor do Datafolha analisou os resultados da pesquisa do Instituto, divulgada na sexta-feira. Mauro Paulino disse que o ex-presidente Lula “perdeu o favoritismo que tinha durante o primeiro turno” e previu “possibilidade de uma virada inédita”, informa o Correio Braziliense. Ele se baseia em dados disponíveis: “Apenas cinco pontos de diferença entre Lula e Bolsonaro. A possibilidade de virada inédita em segundo turno é real, é uma zona de muita proximidade. Lembrando que no segundo turno, um voto roubado significa dois, porque tira de um e vai para o outro”.

TSE acabou com princípio da anualidade

A justiça eleitoral que respeitou até 2022 o princípio da anualidade, que dá segurança jurídica pela previsibilidade nas eleições e garante que apenas regras aprovadas no mínimo um ano antes do pleito valem, mudou essa regra, informa o jornalista Claudio Humberto, no seu Diário do Poder. Agora, dependendo do humor dos seus ministros, o TSE, em pleno ano eleitoral, e na véspera das eleições, estabeleceu novas regras como unificação do horário da votação e outros detalhes como código de vestimenta para mesários ou prender quem denunciar possíveis erros e falhas na urna eletrônica. e a proibição do porte de armas e entrega de celular baseado “interpretações” criativas.

Bolsonaro alerta: apoio de chefes do crime a Lula são um sinal

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, ao analisar recentes manifestações dos principais líderes de facções do país em apoio a Lula, considera este fato um importante sinal de alerta para os cidadãos que não pretendem votar em descondenados:

– É preciso estar atento aos sinais. O apoio maciço de presos e de chefe de facção ao Lula não é mera admiração. Eles sabem que o PT no poder representa vida boa para o crime. E essa é a fórmula perfeita para a violência voltar a crescer, porque bandido só respeita o que teme.

Não é a toa que os homicídios caíram mais de 30% nos últimos anos, segundo dados do Sinesp, e que nunca se apreendeu tanta droga e bens do crime como em meu Governo. Por que não era assim? Porque não queriam. Porque se preocupavam mais com os bandidos do que com as vítimas”.

Em cima do muro no RS, Eduardo Leite não vota em Jair Bolsonaro

No Rio Grande do Sul, ao anunciar que ficará em cima do muro na definição do seu candidato a presidente da Republica, o ex-governador Eduardo Leite deixa claro que seu voto pessoal será em Lula ou nulo.
Embora tenha vencido em 2018 uma apertada disputa contra José Ivo Sartori (MDB) graças ao apoio de Jair Bolsonaro, de quem se declarou aliado, depois de eleito Leite afastou-se e assumiu o papel de opositor do presidente, em busca do espaço da terceira via. No cálculo do ex-governador, a neutralidade de permanecer em cima do muro, poderá lhe render 400 mil votos de eleitores de Jair Bolsonaro, e cerca de um milhão de votos da esquerda, que vota em Lula.

Ives Gandra com Jair Bolsonaro

O jurista Ives Gandra da Silva Martins, advogado, professor e escritor brasileiro, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie e membro da Academia Brasileira de Filosofia, tal como no primeiro turno, reiterou seu voto em Jair Bolsonaro, desmentindo fake news que sugeriam outra posição. Ele destacou a economia como um dos trunfos do presidente, “visto que a inflação e o desemprego caíram” e o desempenho do mercado “supera, constantemente, várias previsões feitas pelo Fundo Monetário Internacional e pela própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico”:

– Estou convencido de que estamos no bom caminho”, afirmou o jurista. “As teses de Bolsonaro me agradam mais, como a não liberdade absoluta, que leva ao desrespeito, e a valorização de fundamentos de uma sociedade sólida, como a família, a religião e os valores tradicionais.”

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