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Notícias Lula nega “mal-estar” com Dilma e diz que PT vive maior “bombardeio”

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Bumlai tinha acesso ao gabinete de Lula (foto) durante os oito anos em que o petista comandou o Palácio do Planalto (Foto: Celso Júnior/AE)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quinta-feira, em reunião do diretório nacional do PT, que o partido vive o maior “bombardeio” da história do País, “atacado 24 horas por dia” e disse que “sobreviverá à pancadaria”.
Na segunda-feira, a PF (Polícia Federal), em uma nova fase da Operação Zelotes, cumpriu mandados de busca e apreensão em empresas de Luís Cláudio Lula da Silva, filho mais novo do ex-presidente da República.  “Não queria que ficassem preocupados com esse problema [buscas da PF nas empresas do filho caçula]. Ninguém precisa ficar com pena, porque se tem uma coisa que aprendi na vida é enfrentar a adversidade. Se o objetivo é truncar qualquer perspectiva de futuro, então vão ser três anos de muita pancadaria e, pode ficar certo, eu vou sobreviver”, declarou o petista.
Ele negou que haja qualquer “mal-estar” entre ele e a presidenta Dilma Rousseff. Integrantes do partido relataram na segunda-feira que a relação entre os dois ficou “estremecida” em razão da ação da PF no escritório do filho do ex-presidente. “Nunca me perguntam alguma coisa e, de repente, vejo manchete: ‘Lula disse isso, aquilo, Dilma vai não vai no aniversário e não conversa com Lula. Se a Dilma não queria conversar comigo, porque foi no meu aniversário?”, ironizou.

“Ganhamos a eleição com um discurso e depois tivemos que mudar”, admite Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quinta-feira, em reunião do diretório nacional do PT, que parte da atual crise política é a “mudança de discurso” do governo da presidenta Dilma Rousseff em relação às promessas feitas na campanha eleitoral do ano passado. Na avaliação de Lula, a presidenta está fazendo exatamente o que afirmou que não faria enquanto tentava conquistar mais um mandato.
O ex-presidente da República ponderou, entretanto, que a crise política “se arrastou por muito mais tempo” não apenas por conta da mudança de discurso, mas também pela coalizão política formada para tentar garantir a governabilidade.
“Nós tivemos um problema político sério, porque ganhamos as eleições com um discurso e, depois das eleições, nós tivemos que mudar o nosso discurso e fazer aquilo que a gente dizia que não ia fazer. Isso é fato conhecido de 204 milhões de habitantes, fato conhecido da nossa querida presidenta Dilma”, ressaltou Lula aos dirigentes do PT.
Antes de Lula discursar, o presidente do PT, Rui Falcão, criticou o que classificou de “ataque odioso” à família do ex-presidente. “É preciso acabar com a ofensiva que se dirige ao governo, à presidenta, ao nosso partido e à nossa liderança maior que é o presidente Lula. Há uma campanha coordenada para nos fragilizar. E agora tem esse ataque odioso à família do presidente Lula”, sustentou o dirigente petista.

PT aprova resolução em que insiste na mudança da política econômica

Em meio aos esforços do governo Dilma Rousseff para cortar gastos e equilibrar o Orçamento de 2016, o PT aprovou, na quinta-feira,  resolução partidária na qual cobra mudanças na política econômica do Palácio do Planalto. O documento, que também se opõe a cortes em programas sociais, foi aprovado em reunião do diretório nacional do PT, em Brasília que contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores considera que o principal objetivo tático é derrotar a escalada golpista, isolar a oposição de direita e recuperar as condições plenas de governabilidade. Este movimento tem mais chances de êxito se acompanhado por mudanças na política econômica que o PT vem sugerindo desde a realização do 5 Congresso, em Salvador [BA]”, afirma a resolução.
Entre as propostas da sigla está o aumento da tributação sobre a renda e a propriedade dos mais ricos e a redução da taxa de juros. A legenda também critica propostas de cortes na área social.
Na quinta-feira, o PMDB, principal partido aliado do governo, divulgou documento que contraria as teses do PT e defende um “ajuste de caráter permanente”.

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