Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de novembro de 2023
Ao lado do ministro da Fazenda (C), o petista fez o apelo durante o programa semanal "Conversa com o Presidente"
Foto: Canal GovO presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira (21) que as pessoas endividadas procurem os bancos para renegociar os seus débitos no âmbito do programa Desenrola Brasil.
Nesta quarta (22), o governo federal promove o “Dia D – Mutirão Desenrola”, uma ação em parceria com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores para fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa.
“Não tenha medo, não tenha vergonha de conversar com alguém sobre sua dívida. Procure o banco e discuta com seriedade, que você vai sair do banco de cabeça erguida, com o nome limpo na praça”, disse Lula durante o programa semanal “Conversa com o Presidente”, transmitido ao vivo na internet.
Para o mutirão, os bancos vão aumentar os horários de atendimento de parte de suas agências. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou da live ao lado de Lula, o desconto médio do Desenrola é de 83% da dívida, podendo chegar a 99%.
Além de dívidas comerciais, cerca de 1,2 milhão de estudantes ou formados inadimplentes com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) podem renegociar as dívidas com até 99% de desconto. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.
Segunda etapa
Na segunda-feira (20), o Desenrola Brasil entrou em uma nova fase. A faixa 1 do programa, destinada à renegociação de devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), passou a renegociar dívidas de até R$ 20 mil.
Débitos de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos valores, podem ser refinanciados até 30 de dezembro. Após esse prazo, os descontos serão mantidos, mas a dívida só poderá ser quitada à vista. A faixa 1 abrange dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.