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Lula põe ministérios do PSB na roda de negociação

Presente adequado. (Foto: Reprodução)

A grita do presidente do PSB, Carlos Siqueira, contra partidos de centro no governo, faz todo o sentido: os cargos ocupados pelo seu partido foram colocados na mesa de negociação pelo próprio Lula (PT). O presidente avalia que sua prioridade é aliciar os partidos de centro, para que integrem uma bancada de fidelidade canina ao governo, como é o caso do PSB. Até porque os socialistas estão bem atendidos: Lula acha que ressuscitou Geraldo Alckmin tornando-o vice e ministro de Estado.

Portos e Aeroportos

Ao Republicanos agrada o Ministério de Portos e Aeroportos, onde Márcio França (PSB) tem atuação medíocre, mal falada até no governo.

Objetivo é destravar

O Porto de Santos, território de França, opõe o governo federal ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, filiado… ao Republicanos.

Contra o atraso

Tarcísio já mostrou a Lula a defesa da privatização do Porto de Santos, dificultada pelas concepções atrasadas do atual ministro.

Areia demais

Além da vice, o PSB levou o Ministério de Justiça, com grande poder, e Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, de Alckmin.

STF acaba ‘auxílio-livro’, mas poupa penduricalhos

Em decisão unânime, que merece aplausos, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional um penduricalho inacreditável nos contracheques de integrantes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “auxílio-livro”. Suas excelências espetavam no bolso do contribuinte um mínimo de R$16 mil, equivalentes a 50% do menor salário dessa turma, a título de “abono de aperfeiçoamento profissional”. O problema é que o STF não estendeu a decisão a muitos outros penduricalhos existentes.

Devolução, não

O “auxílio-livro” foi instituído em 2001, mas só em 2015 a PGR ingressou com ação no STF. Mas não se fala em devolver o dinheiro recebido.

Assim não dá

O STF não levou em conta na decisão regalias existentes na Justiça e no setor público em geral, como “auxílio-pré-escola” ou “auxílio babá”.

E o salário, ó…

Criaram a “interpretação” de que bônus e gratificações “não são salários” e, assim, não entram no cálculo do teto salarial de ministros do STF.

PSD quer a Petrobras

Na lista de cargos oferecidos e pretendidos por partidos para apoiar o governo Lula, começa a aparecer com frequência cada vez maior a Petrobras, entregue ao petista Jean Paul Prates. A fritura parte do PSD.

Covid salvou aparências

Chamou atenção o sumiço do chanceler de enfeite Mauro Vieira, na recepção ao presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña. Quem saiu na foto foi o aspone Celso Amorim, chanceler paralelo. Vieira pegou covid.

Bolsonaro em casa

Jair e Michelle Bolsonaro estarão em Santa Catarina neste sábado (29), onde participam de evento do PL Mulher, em Florianópolis. Ele recebeu quase 70% dos votos dos catarinenses no segundo turno de 2022.

Falta o beabá

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse ontem ter na cabeça “um número” ideal para Selic. O ministro ainda não aprendeu o beabá: essa taxa não é produto de chute e sim de estudo técnico criterioso.

Como pinto no lixo

Haddad parece cada vez mais tranquilo, menos tenso, durante as coletivas que concede. Talvez em razão das perguntas sempre amistosas, algumas elogiosas, que levantam a bola para o ministro.

Descartável

Roberto Requião, que reclama do PT desde que nas eleições de 2022 saiu do MDB para virar petista, voltou a se queixar da falta de apoio para disputar o Senado em planejada cassação de Sérgio Moro (União-PR).

Quase nada

O pobre investidor das Americanas não tem um dia de paz. A ação abriu a sexta (28) a R$1,13; teve um pico de R$1,15; mas fechou o dia no mesmo R$1,13. O mesmo valor que abriu a semana.

Superseguro

O hacker preso por “acessar sites do governo” também acessou dados de usuários em sites de bancos, no Brasil e no exterior, e colocou à venda na internet. Mas certos aparelhos brasileiros são invioláveis…

Pensando bem…

…a fixação por armas, quem diria, virou coisa do PT.

PODER SEM PUDOR

Presente adequado

Tancredo Neves era suave no trato e nas palavras, mas de vez em quando incorporava a ira santa de um Teotônio Vilela. Certa vez, em Florianópolis, um repórter o provocou, mencionando Paulo Maluf, que foi seu adversário na eleição indireta para presidente, em 1984: “Hoje é aniversário do Maluf. O que o senhor vai dar de presente a ele? Tancredo respondeu sem hesitar: “Um exemplar do Código Penal…”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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