Parlamentares têm cada vez mais claro que o “Programa de Aceleração do Crescimento” (PAC) não passa de uma jogada esperta do Planalto, que listou as obras previstas nos Estados, quase todas com recursos próprios, junto àquelas indicadas por deputados e senadores em suas emendas e, bingo!, chegou-se ao número impactante de 6,3 mil “obras do governo Lula”. A malandragem ficou evidente com Rui Costa (Casa Civil), o coordenador, dizendo que o “Novo PAC” nada tem de novo.
Chapéu dos outros
Costa foi à Comissão de Infraestrutura do Senado para dizer que 6.372 “de Lula” precisam de emendas parlamentares para serem executadas.
Costa, o sincerão
As obras “foram selecionadas pelo governo” para integrar o PAC, disse o ministro Rui Costa, na maior cara dura, “mas não cabem no orçamento”.
Me dá um dinheiro aí
Como as emendas parlamentares têm liberação prioritária, o governo quer usá-las para furar a fila da liberação de recursos.
Espertalhões
Lula, o Macunaíma, quer no “Novo PAC”, dinheiro de emendas inclusive de opositores, para 2.762 obras de saúde, 3.373 da educação etc.
ONG estrangeira articulou tour esquerdista aos EUA
O grupo de políticos brasileiros de esquerda que fazem tour em Washington (EUA) para tentar explicar que censura não é censura, teve a viagem organizada pelo Instituto Vladimir Herzog, ONG brasileira que até 2021 tinha dois terços do orçamento bancados por verbas públicas. Também conta com “apoio” de um “Brazil Washington Office”, que, apesar do nome “escritório” em inglês, é outra ONG brazuca nos Estados Unidos, incluindo duas conselheiras integrantes do MST e MTST.
Amigos dos amigos
Acadêmicos, “especialistas” e até jornalista, ativistas de movimentos e partidos de esquerda integram a “Brazil Washington Office”.
Apoio dado
A “BWO” tem como diretor Paulo Abrão, ex-secretário nacional de Justiça de Dilma, e recebe verbas da Open Society do bilionário George Soros.
‘Não-governo’
A ONG, criada em homenagem ao jornalista morto no regime militar, banca a viagem de seis políticos do PT, PCdoB, Psol, MDB e PSD.
Amor e ódio
Apesar de liderar com folga o Paraná Pesquisas na corrida pela reeleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera também a rejeição. Ganha até do candidato do PSTU, Cyro Garcia.
Pedala, ministra
A ministra Nísia Trindade (Saúde) é um dos 6.165 diagnosticados com Covid somente na semana epidemiológica de 14 a 20 de abril. Agora, quem sabe, quando se restabelecer, adote iniciativas contra a doença.
Empregos mais caros
Para o deputado Sanderson (PL-RS), foi “jogadinha ensaiada” a canetada derrubando a desoneração da folha: é a governança Lula-STF tornando os empregos mais caros, fórmula mágica para cortar vagas.
Pão dormido
Chama atenção a queda no valor de mercado do Grupo Pão de Açúcar, que já foi o maior do Brasil. Avaliado em R$27 bilhões anos atrás, hoje a empresa tem valor de mercado de apenas R$1,4 bilhão. Quem dá mais?
Reunião indigesta
O mal-estar no Congresso após o governo Lula apelar outra vez para os aliados no STF, somado ao feriado de 1º de Maio, forçou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a cancelar almoço de líderes no Planalto.
Bumbum de fora
A pedido de Lula, o Congresso taxou apostas online, offshores e fundos exclusivos, tascou novo ICMS e o marco fiscal, aprovou reforma tributária e devolveu o controle do Carf ao governo. E os petistas ainda reclamam.
Terra da liberdade?
Viralizou no ‘X’ vídeo em uma das maiores universidades da Califórnia, a UCLA, de aluno usando colar com estrela de Davi sendo impedido de ir à sala de aula por “manifestantes” pró-palestinos. Logo serão caçados nas ruas, como fizeram as brigadas nazista às vésperas da II Guerra.
Conta no dedo
Após a admissão do laboratório AstraZeneca na Justiça do Reino Unido de que seu imunizante pode causar doença rara, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) lembrou que no Brasil aplicou três vezes mais injeções.
Pensando bem…
…no Lula 3, o PAC está mais para Parceiro, Acorda que é Caô.
PODER SEM PUDOR
Resistência de amadores
Nos tempos de chumbo de 1964, Leonel Brizola confiou ao amigo Danilo Groff a missão de mobilizar aviões para transportar ao Rio Grande do Sul o maior número possível de interessados em resistir ao golpe militar. Certo de que estavam grampeados, Brizola combinou falar apenas em código, ao telefone. De fato, ao ligar dias depois, Groff informou: “Consegui arrumar os passarinhos!” Brizola perguntou, em código: “Muito bem! Quando eles voam?” Groff entregando o ouro ao bandido: “Só faltam os pilotos…”
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)