Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2024
"O mínimo, já diz, é o mínimo. Não tem nada mais baixo que o mínimo", destacou o presidente
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilO presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a negar que irá tomar qualquer medida de corte de orçamento público que envolva a redução do salário mínimo para as parcelas mais pobres da população, como aquelas que recebem esse valor da Previdência Social.
“Quando alguém fala que eu deveria desvincular o salário mínimo da Previdência Social, o mínimo, já diz, é o mínimo. Não tem nada mais baixo que o mínimo. Então, eu não posso cortar o mínimo, que já é o mais baixo de tudo. Quando você tem que dar aumento do salário mínimo, você faz a reposição inflacionária. Se a inflação foi 3%, você repõe 3%. O crescimento do PIB nos últimos dois anos, a média, a gente dá de aumento do salário mínimo. Então, se durante dois anos o PIB crescer 6%, a gente, além da inflação, dá 6% de aumento. O que é humanamente justo, socialmente justo”, disse o presidente em entrevista à TV Record na terça-feira (16).
Lula também destacou os números atuais da economia brasileira e voltou a criticar a taxa de juros estabelecida pelo Banco Central. “Não tem um único número que diga que o Brasil tem qualquer problema. A gente está crescendo mais do que a previsão do mercado. O mercado previa 0,8%, nós crescemos 3%. O mercado previa a inflação descontrolada, a inflação está totalmente controlada. A única coisa que não está controlada é a taxa de juros”, afirmou.
“Geramos 2,5 milhões de empregos em um ano e sete meses. A massa salarial cresceu 11,7%. O salário mínimo é reajustado duas vezes acima da inflação. Isenção do Imposto de Renda para quem ganha dois salários mínimos e eu pretendo chegar a R$ 5 mil de desconto do Imposto de Renda. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome. Então, nós estamos vivendo um momento sensacional”, prosseguiu o petista.