Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi recebido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto na tarde dessa segunda-feira (5). A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também participou do encontro.
Na reunião, foram tratados temas de importância estratégia para o Brasil neste ano: a presidência do G20, que conta com Grupo de Trabalho de Saúde; e o Programa Nacional para a eliminação de doenças determinadas socialmente. Devido ao grande aumento dos casos de dengue nos últimos dias, a doença poderá ser pautada.
No Brasil entre 5 e 7 de fevereiro, Tedros participará do lançamento do Programa Nacional para a eliminação de doenças determinadas socialmente. Este projeto visa erradicar no Brasil doenças como tuberculose, malária e Aids.
Ainda na quarta-feira (7), o diretor-geral da OMS ainda terá um encontro com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Agência especializada da área da saúde das Nações Unidas, a OMS é a responsável pela promoção e cooperação internacional neste campo. Historicamente, o Brasil é grande aliado das iniciativas da agência, e, inclusive, foi um dos proponentes de sua criação. De 1953 a 1973, o brasileiro Marcolino Candau dirigiu a OMS.
G20
O diretor-geral da OMS e o presidente Lula ainda conversaram sobre a presidência do G20, que conta com um grupo de trabalho de saúde. Também falaram sobre a conclusão dos trabalhos do Órgão de Negociação Intergovernamental na elaboração e negociação de instrumento internacional para prevenção, preparo e resposta a pandemias. Nesse órgão, o Brasil atua como representante das Américas no grupo responsável pela coordenação dos trabalhos.
Em nota, o Palácio do Planalto destacou que Adhanom agradeceu o apoio do presidente Lula e pediu que o G20 possa pautar a discussão sobre o financiamento da saúde. Lula ressaltou que considera necessário haver uma melhor política tributária, que possa ampliar o financiamento do setor.