Sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de abril de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem em mãos dois convites para o 1º de Maio, feriado do Dia do Trabalhador. Um deles é de seu ministro Rui Costa, em Salvador (BA). O outro é o tradicional evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, ao qual o petista compareceu no ano passado.
O chefe do Executivo deve comparecer ao evento na capital paulista.
“Será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta das Centrais Sindicais em defesa da classe trabalhadora. O tema deste ano é Por um Brasil Mais Justo e destaca as pautas emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual, aposentadoria digna”, diz o anúncio.
Lula participou do evento de 1º de Maio das centrais sindicais em 2023. Neste ano, o ato será organizado por CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
Na ocasião, Lula afirmou que o governo estudava isentar o empregado de imposto sobre o PLR (Programa de Participação nos Lucros e Resultados) a partir de 2024. O evento foi no Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista.
Lula também anunciou o aumento da isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) de R$ 1.903 para R$ 2.640 mensais. A medida provisória foi publicada no DOU (Diário Oficial da União). O reajuste da tabela foi uma promessa do presidente durante a campanha eleitoral. Ele quer elevar a faixa de isenção para R$ 5.000 até 2026.
“O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1º de maio. Celebrada internacionalmente, essa data remete à luta histórica dos trabalhadores para conquistar melhores condições de trabalho. A origem da data remonta ao movimento grevista puxado por trabalhadores estadunidenses em Chicago no final do século XIX.
No Brasil, a data passou a ser celebrada informalmente por trabalhadores no começo do século XX, e tornou-se oficial durante o governo de Artur Bernardes. A data foi amplamente explorada durante a Era Vargas, sendo parte do projeto político desse governante. Atualmente, ela é feriado nacional por determinação de uma lei de 2002.