O deputado Marcos Pereira (SP), atual vice de Arthur Lira (PP-AL) e presidente do Republicanos, tem dito a interlocutores haver recebido de Lula (PT) a garantia de apoio na disputa pelo comando da Câmara a partir de 2025, mas líderes governistas negam. É que Lula, esperto, não quer afrontar Lira. Sabe que, como confirmou pesquisa Quaest semana passada, não será Lula e nem Jair Bolsonaro quem mais influenciará na eleição do próximo presidente da Câmara; será o deputado Arthur Lira.
Cabo eleitoral
Para 73%, Arthur Lira terá “alta influência” na definição do sucessor, além de ter avaliação positiva de 50% dos colegas deputados federais.
Lula mal na foto
O Quaest apontou que 43% dos deputados acham negativa a relação de Lula com a Câmara, reforçando a limitada influência do petista.
Terceira opção
Segundo o levantamento junto aos 513 deputados federais, apenas 13% dizem preferir Marcos Pereira como presidente da Casa. Ele está em 3º.
Corrida antecipada
Entre os citados nas intenções de voto para presidente da Câmara, Antonio Brito (PSD-BA) soma 23% e Elmar Nascimento (União-BA) 15%.
Truque do Nubank barra saída de cliente insatisfeito
O Nubank deixou roxa de raiva a clientela ao fechar a corretora Nuinvest, primor de simplicidade e eficiência, e obrigando investidores a operar em seu app, aliás, muito ruim. Complicou o que era simples. Pior: quem tenta migrar para outra corretora descobre que o Nubank dificulta a saída dos insatisfeitos usando o truque de adotar práticas burocráticas, como preencher formulários. Aposta em inibir a saída do cliente fazendo exigências arcaicas, que negam a condição de banco digital “inovador”.
Temor da concorrência
A atitude do Nubank faz parecer temor da concorrência. Bancos como XP e BTG, ao contrário, facilitam o exercício do direito a portabilidade.
Um banco indisponível
A B3 oferece em seu site o serviço em que o investidor troca de corretora em poucos cliques. Mas não no caso do Nubank, ainda “indisponível”.
Práticas analógicas
O cliente do Nubank sofre para achar, no menu, a área de portabilidade. Parece proposital dificultar a vida de quem deseja simplesmente vazar.
Noves fora, nada
Com um ano e meio desde o início, mais de 70% dos brasileiros não conseguem citar uma única ação positiva do governo Lula, de acordo com levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisas.
‘Calaboca’ não morreu
“Aqueles que estão no governo preferem perseguir quem diz a verdade para poderem mentir à vontade”, protestou o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) ao lembrar que o clima de censura não acabou.
Estranha verba
O IBGE levantou suspeitas ao solicitar R$38 milhões para “ações e pesquisa” no Rio Grande do Sul. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) exigiu explicações da ministra Simone Tebet (Planejamento).
Castração ‘pedagógica’
“Uma menina que foi estuprada, qual é a recuperação social que ela vai ter?”, perguntou o senador Esperidião Amin (PP-SC), que descreveu projeto sobre a castração química para estupradores como “pedagógico”.
Mão na massa
O ex-presidente Jair Bolsonaro participa de evento de arrecadação de donativos para o Rio Grande do Sul nesta segunda (27), em Ribeirão Preto (SP). Será na Paróquia Santa Teresinha.
Bombou
Após levantamentos que mostraram queda na popularidade de Lula, vitória de Bolsonaro se estivesse elegível e Michelle mais querida do que Janja, o Paraná Pesquisas parou nos assuntos mais populares do X.
Septuagenário
Criticado pelo sumiço nas ações de resgate e recuperação do Rio Grande do Sul, o senador Hamilton Mourão (Rep-RS) explicou o motivo de não estar no meio da enchente: “Sou um homem de 70 anos”. Çei.
Respeito é que importa
“Acho que o que os prefeitos querem não é carinho, é respeito”, disse o deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) ao defender a vaia a Lula, que alega que seu governo é “o mais carinhoso” para os prefeitos do Brasil.
Pensando bem…
…na melhor das hipóteses, essa presepada da “InternetBras” de Lula terá o mesmo futuro da Telebrás.
PODER SEM PUDOR
Quinze motivos
Eleito governador de Minas Gerais em 1982, Tancredo Neves foi logo pressionado pelo vice, Hélio Garcia, a nomear um José Geraldo para o importante cargo de secretário de Obras. Tancredo recusou a indicação, mas Garcia insistiu, certo de que era uma boa ideia. Tancredo descartou: “Não posso nomear para a Secretaria de Obras alguém que se chama José Geraldo e é chamado de ‘Quinzinho’…” Não se falou mais no assunto.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos