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Política Lula revoga decreto que previa classes especiais para alunos com deficiência

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Redes sociais têm sido um dos gatilhos que levam ao desencadear de crises de ansiedade entre alunos. (Foto: Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou um decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que incentivou, em 2020, a criação de classes especializadas em escolas regulares e escolas próprias para pessoas com deficiência.

Na prática, o decreto, assinado por Bolsonaro em 2020, abria caminho para a criação de escolas especiais para alunos com deficiência e aulas separadas, sem convivência com as outras crianças.

A normativa foi suspensa pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo ano, após uma ação questionar a chamada “Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida”, criada para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Na época, especialistas alertaram que essa política de educação especial poderia gerar segregação entre alunos com e sem deficiência. O mesmo argumento foi usado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), autor da ação no Supremo, que afirmou que o decreto violava o direito à educação inclusiva.

Na decisão, a maioria do Supremo entendeu que o decreto poderia fundamentar políticas públicas que fragilizam a inclusão de alunos com necessidades especiais.

A revogação da Política Nacional de Educação Especial foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nessa segunda-feira (2). Além de Lula, assinaram também os ministros da Educação, Camilo Santana, e dos Direitos Humanos, Silvio Luiz de Almeida.

Alfabetização

O novo ministro da Educação, Camilo Santana, assumiu o cargo em cerimônia na sede da pasta nessa segunda-feira (2).

No discurso, Camilo disse que o governo atuará para reverter os danos educacionais provocados pela pandemia – e que a alfabetização na idade certa é “prioridade absoluta” para o País.

“A última avaliação feita pelo Saeb mostra que apenas uma em cada três crianças é alfabetizada na idade certa neste País. Ou seja: a maioria é analfabeta dentro da própria escola, o que provoca graves repercussões na sequência da vida dessas crianças”, disse.

O Saeb é o Sistema de Avaliação da Educação Básica. A prova avalia conhecimentos de matemática, língua portuguesa, ciências humanas e ciências da natureza de alunos das escolas públicas e privadas.

Camilo e os outros 36 ministros do novo governo foram empossados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no domingo (1º), durante a solenidade de posse presidencial.

O ex-ministro Victor Veiga, que comandava a pasta até o último sábado (31), não compareceu ao evento para transmitir o cargo. Outros ex-ministros, como Renato Janine Ribeiro e Cristovam Buarque, presenciaram a solenidade. O auditório do MEC estava lotado por governadores, parlamentares ligados à educação e outras autoridades.

Além de Camilo, a secretária-executiva da nova gestão do MEC, Izolda Cela, foi anunciada e aplaudida pelos presentes. Ela chegou a ser cotada para comandar o ministério mas, pelo arranjo final, será a “número 2” da pasta.

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