Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 28 de janeiro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Nada como um dia depois do outro: os brasileiros que quiserem saber quanto custou e quem comeu e bebeu de graça no festão da posse organizado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, terão de esperar. A lista dos 3.500 convidados do coquetel no Itamaraty foi colocada em sigilo pelo governo. A justificativa oficial da gestão de Lula para ocultar os detalhes da festa é a mesma usada pelo governo de Jair Bolsonaro, tão criticada em outros tempos: “As informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e vice e respectivos cônjuges e filhos serão reservadas”.
Sigilo nas despesas com chefs de cozinha
Segundo a revista Veja, “o Ministério de Relações Exteriores também se recusou a detalhar as despesas totais com a recepção para chefes de Estado e de governo. Diferentes chefs de cozinha de prestígio internacional assinaram 26 opções do menu e quatro de sobremesas, além de bebida, muita bebida”.
O discuso de Lula antes de tomar posse
Antes de ser escolhido para presidir o país, Lula prometia em sua conta pessoal do Twitter:
– No primeiro dia de governo nós vamos fazer um decreto para acabar com o sigilo de 100 anos. O povo deve ver o que estão escondendo.”
Coordenadora do MST nomeada para secretaria nacional de Lula
O Diário Oficial da União publicou dia 24 a nomeação da professora Kelli Cristine de Oliveira Mafort para comandar a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República. O cargo é novo e foi criado pelo presidente Lula para estabelecer um canal de comunicação direto entre o Palácio do Planalto e a chamada sociedade civil. Kelli é coordenadora nacional da organização conhecida como MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
Eleição e posse de Zanchin no comando da Assembleia
A Sessão Solene de Posse da 56ª Legislatura e eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia. Será terça-feira, dia 31 de janeiro, com cobertura ao vivo iniciando às 13h15. O acordo entre as bancadas, já definido, assegura a eleição e posse da mesa presidida pelo deputado Vilmar Zanchin, indicado pela bancada do MDB.
EGR ainda não vai sair de cena
Criada em 2013 pelo governo de Tarso Genro (PT), a EGR (Empresa Gaucha de Rodovias), em vias de extinção, ainda vai continuar operando por mais algum tempo no Estado. Mesmo com a saída da RS-122, da RS-240 e da RS-287, a EGR seguirá administrando dez praças de pedágio no Estado, que totalizam 632 quilômetros. Entre elas, estão rodovias dos blocos 1 e 2 do programa de concessões, que tiveram os leilões adiados e abrangem Região das Hortênsias, Vale do Taquari e região norte.
Eduardo Leite entrega lista de prioridades a Lula
Com remotas chances de ser atendido, o governador Eduardo Leite entregou ontem ao presidente Lula uma lista de prioridades na área de infraestrutura do Estado. Começa com a ampliação da BR-448 de Sapucaia do Sul até Portão; a duplicação da BR-116, entre Guaíba a Pelotas; a duplicação do acesso ao porto de Rio Grande na BR-392; e a construção da ponte que liga Rio Grande a São José do Norte. Inclui a integração Mercosul: Ponte Porto Xavier-San Javier (Argentina); Ponte Jaguarão-Rio Branco (Uruguai); requalificação da Ponte Uruguaiana-Paso de Los Libres; dragagem da hidrovia da Lagoa Mirim (Brasil-Uruguai); viabilização do gasoduto Vaca Muerta – Porto Alegre. Ainda, a duplicação da BR-290 e a conclusão das obras da nova ponte sobre o Guaíba.
Compensação das perdas de R$ 5 bi
A ênfase do governador gaúcho, porém, ficou para a compensação pela União das perdas de arrecadação de ICMS decorrentes da redução do imposto incidente sobre combustíveis e energia. A compensação está prevista na lei que definiu a redução do ICMS para os estados. O governador gaúcho estima as perdas do estado em R$ 5 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão seriam das prefeituras.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.