Com o passeio em Nova York, na semana que se inicia, o presidente Lula (PT) já dedicou mais tempo de agenda aos Estados Unidos do que ao Rio Grande do Sul, onde não pôs os pés, nem sequer sobrevoou, apesar da devastação provocado por um ciclone que matou meia centena de brasileiros. Na primeira viagem aos EUA, o casal viajante foi pedir bênção a Joe Biden, em fevereiro. Na viagem, a primeira-dama exibiu pela primeira vez sua bolsa da grife Celine que custa R$21,4 mil.
Alheamento
O ciclone já havia matado 31 pessoas, mas Lula nem ligou: partiu para a Índia, onde Janja desembarcou ameaçando uma dancinha, em vídeo.
Súbito silêncio
Lula passa por Cuba antes de ir a NY. Falou em “retomar investimentos”, mas fez boca de siri sobre a dívida de R$1,2 bilhão do país com o Brasil
Casal ostentação
O pagador de impostos já desembolsou antecipadamente R$7,3 milhões para bancar a estadia do casal em Nova York. Fora os extras.
Adora passear
Com o tour, passando por Cuba e terminando nos Estados Unidos, Lula terá cumprido 23 agendas internacionais só neste primeiro ano.
GO: deputados torram R$2,6 milhões em carrões
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) já gastou mais de R$2,6 milhões para bancar os carrões dos 41 deputados estaduais. Os dados, extraídos da transparência da Alego, consideram apenas os seis primeiros meses da atual legislatura, entre fevereiro e julho. A coluna calculou gastos com manutenção, combustível e aluguel de veículo. O topo da gastança é do estadual Anderson Teodoro (Avante): R$132,9 mil.
Os gastadores
A lista segue com Veter Martins (Patriota), R$116 mil; Amauri Ribeiro (União Brasil), R$108,4 mil; e Gustavo Sebba (PSDB), R$101,6 mil.
O mecânico agradece
Metade da Alego apresentou notas de algum tipo de manutenção nos veículos. O gasto total já soma R$42,7 mil.
Amigo do posto
Os deputados não economizaram gasolina. Torraram R$1,4 milhão nos últimos meses. O aluguel dos carrões custou outros R$ R$1,1 milhão.
Água salgada
Custa R$48,70 uma garrafinha d’água no luxuoso Lotte New York Palace, que hospedará Lula e Janja em Nova York. O pior é se optar por um tipo de água ainda mais cara: aquela que passarinho não bebe.
Histórico
Advogado de réus do 8 de janeiro, Sebastião Coelho da Silva foi o desembargador (então vice-presidente e corregedor) do TRE-DF que anunciou aposentadoria durante sessão do tribunal em protesto à posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do TSE, em 2022.
Propaganda sem fim
A minirreforma eleitoral aprovada a toque de caixa na Câmara dos Deputados afrouxa prazos e limites de candidaturas e até promove um libera geral nos tamanhos das propagandas eleitorais em veículos.
Mudança no Brasil
Após anos de especulações sobre o Whatsapp, o jornal Financial Times confirmou que a Meta, dona do Facebook, Instagram etc., considera exibir anúncios no aplicativo e oferecer uma versão paga, sem anúncios.
OWS 12 anos
O dia 17 de setembro de 2011 é o primeiro do movimento Occupy Wall Street, que invadiu distrito financeiro de Nova York pela união dos 99% da população contra concentração de renda e poder do 1%.
Prioridade petista
Após pesquisa apontar a violência como preocupação nº 1 do brasileiro, Sergio Moro (União-PR) disparou: “Lula quer policiar as redes, enquanto a população quer mesmo é polícia na rua e criminoso na prisão”.
Conceitos revistos
Quem aposta no declínio do oriente, com eventual redução no consumo de petróleo, precisa rever seus conceitos. O petróleo corresponde a apenas 5% e o turismo a 20% da economia de Dubai, por exemplo.
Clamor por direito
Liderados pelo ex-desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF Everardo Gueiros, um grupo de juristas emitiu nota de solidariedade ao advogado e ex-colega Sebastião Coelho da Silva, que teve sigilos quebrados pelo Conselho Nacional de Justiça, após o embate no STF.
Pergunta na semântica
Gastar o dinheiro de todos é socialismo?
PODER SEM PUDOR
Genoino, o ligeiro
Amigão do ex-ministro José Dirceu, o deputado distrital Chico Vigilante (DF) contou, certa vez, ao então presidente do partido, Tarso Genro, que o ex-deputado Vladimir Palmeira costumava brincar com a gestão de José Genoino no PT: “Genoino foi tão rápido da extrema esquerda para a direita que não houve tempo de segurá-lo”.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos