Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de março de 2023
Técnico com passagem por grandes clubes do Brasil e do mundo, Vanderlei Luxemburgo foi às redes sociais para desmentir boato da própria morte. O técnico afirmou que não estava no helicóptero que caiu nesta sexta-feira (17), em São Paulo.
“Os caras querem me matar, mas eu estou vivo. Mais vivo do que nunca”, declarou ele nas redes sociais.
“Está rolando uma fake news que eu caí e morri de helicóptero. É mentira, estou aqui em Palmas, no Tocantins. Não tem nada a ver comigo. Característica da mentira é isso, criar tumulto na vida da gente e familiares passarem mal. Estou mais vivo do que nunca, Vanderlei Luxemburgo só tem um”, disse o técnico, em vídeo.
Entenda o caso
Um helicóptero caiu na tarde desta sexta-feira no bairro da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram, todas tripulantes da aeronave. Nenhum pedestre foi atingido. De acordo com a corporação, os tripulantes teriam ido almoçar no Guarujá, na Baixada Santista. No retorno, quando já estavam em aproximação para o pouso, a dois minutos do Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, aconteceu uma pane.
A aeronave bateu em uma árvore ao tentar um pouso de emergência e caiu no terreno de uma fábrica abandonada. Imagens de câmeras de segurança da vizinhança mostram como o helicóptero cai direto no chão, sem rodopiar. Os destroços se espalharam pela área, que foi isolada pela polícia.
Uma perícia ainda determinará os motivos da pane. O veículo de prefixo PR-PGC era um helicóptero modelo Robinson R44 II fabricado em 2007. Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava em situação regular e era operada pela empresa Helimarte Taxi Aéreo, que opera com base no Campo de Marte.
Vítimas
O piloto da aeronave, João Intorm Neto, de 32 anos, morreu no acidente. As outras vítimas foram Antonio Cano dos Santos Junior, de 42 anos, Caio Lucio de Benedetto Moreira, de 30 anos, Wellington Roberto Palhares, de 28 anos.
O helicóptero tinha capacidade para um piloto e três passageiros. Ele era operado pela Helimarte Táxi Aéreo e pela Geoflito Atividades Geoespaciais e tinha permissão para fazer táxi aéreo.
Sergio Gegers, advogado da Helimarte, afirmou que a empresa não tem informações sobre o que provocou o acidente e que está dando suporte aos familiares das vítimas.