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Mundo Maduro afirma que prendeu mais de 1,2 mil pessoas após protestos e que as enviará para prisões de segurança máxima

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"Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo", declarou Maduro

Foto: Reprodução de vídeo
"Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo", declarou Maduro. (Foto: Reprodução de vídeo)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que prendeu mais de 1,2 mil pessoas após os protestos que tomaram conta do país depois do anúncio do resultado das eleições venezuelanas, realizadas no domingo (28). Maduro prometeu capturar outros 1 mil manifestantes.

“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, afirmou o chavista em um discurso transmitido nas redes sociais.

A vitória de Maduro, declarada pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), é contestada pela oposição, que aponta fraude no pleito, e por diversos países. A oposição afirma que, com base nas atas eleitorais, Edmundo González venceu as eleições com cerca de 70% dos votos.

Diante do impasse, a Suprema Corte da Venezuela convocou os 10 candidatos à presidência, incluindo Maduro e González, a comparecerem no tribunal nesta sexta-feira (2) para começar a auditoria do pleito. No entanto, os integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro e são alinhados a ele.

“Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral”, disse Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte. O CNE também é dirigido por um aliado de Maduro.

Na quarta-feira (31), o chavista declarou que a líder da oposição, María Corina Machado, e González deveriam “estar atrás das grades”. Ele disse que “a justiça chegará para eles”.

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