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Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2016
Foi por meio de um telefonema às 05h30m da manhã que Felipe e Mara, filho e esposa de Mário Sérgio, souberam do acidente com o avião em que o ex-treinador estava. A partir daí, foram horas de apreensão, tristeza e o início de uma saudade. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, os dois lembraram do comentarista, presente no voo que levaria a Chapecoense e profissionais da imprensa à cidade de Rio Negro, na Colômbia.
“Na última vez em que falei com meu pai, a gente tinha acabado de marcar uma viagem para pescar junto e ele estava super empolgado”, contou Felipe, que vê o pai como um ídolo. “Mesmo se ele não fosse meu pai, o mundo precisava de um cara como meu pai. Ele tem um brilho que é só dele.”
Já Mara ainda está consternada. Ela admitiu que ainda não conseguiu acreditar na perda. “É uma coisa difícil de acreditar. A gente trabalhava junto, a gente convivia constantemente. Sempre tivemos uma simbiose muito grande. É difícil ainda acreditar no que está acontecendo.”
Mário Sérgio construiu sua carreira no futebol como jogador e como treinador. Dentro das quatro linhas, defendeu equipes como Flamengo, Botafogo, Vitória, Internacional, São Paulo, Ponte Preta, entre outros. No comando, treinou clubes como Corinthians, Vitória, Atlético-PR, Atlético-MG e Internacional. Após se aposentar do futebol, trabalhou como comentarista esportivo do canal Fox Sports.
O avião levava o time da Chapecoense à Colômbia para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Caiu em La Unión, perto de Medellín, na Colômbia, onde seria disputada a primeira partida da decisão. A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) suspendeu a partida. (AG)