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Maidê Mahl: Polícia descarta crime e possível invasão a quarto da atriz gaúcha em hotel de São Paulo

A atriz e modelo ficou desaparecida por três dias até ser encontrada debilitada pela polícia de São Paulo. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Não havia indícios de invasão ao quarto do hotel onde a atriz gaúcha Maidê Mahl foi encontrada na cidade de São Paulo. A informação foi divulgada no sábado (7) pela Polícia Civil paulista. Durante as diligências no local, os agentes não constataram sinais de entradas de outras pessoas ao local. A atriz está internada em estado grave, no Hospital das Clínicas, e as investigações continuam.

Maidê Mahl foi encontrada por agentes da Polícia Civil de São Paulo, na tarde da última quinta-feira, após permanecer três dias desaparecida. Ela estava desacordada no quarto quando a polícia chegou. O local estava bagunçado e foram apreendidas substâncias controladas, entre elas um remédio que a atriz tomava sob prescrição médica.

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, Ivalda Aleixo, disse que uma das hipóteses é de que os hematomas encontrados na cabeça, nas pernas e no braço da atriz tivessem sido resultado das convulsões – e que ela pode ter ficado até 48 horas desacordada.

Isso porque na terça-feira (3), hóspedes que estavam no quarto ao lado de Maidê disseram ter ouvido barulhos semelhantes aos de mover móveis.

A delegada ainda afirmou que nenhuma outra pessoa entrou no quarto, que permaneceu fechado entre a segunda-feira (2) e a quinta-feira (5) – um dos fatores principais para que a polícia tenha descartado a relação com algum crime.

Sobre o caso

Conhecida por interpretar Elke Maravilha na série “O rei da TV” (2022), sobre a trajetória de Silvio Santos, a artista estava debilitada, sozinha e lesionada num quarto de um hotel na região central da capital paulista e agora segue internada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a USP.

Maidê foi vista pela última vez no bairro de Moema, em São Paulo, por volta das 15h30 da última segunda-feira. A amiga Michelle Rodrigues foi uma das principais responsáveis pela mobilização nas redes sociais com cartazes e informações na busca por Maidê. Segundo ela, a busca começou entre os amigos, que ficaram sem notícias ainda na segunda-feira.

Segundo a amiga, as duas têm uma relação muito próxima e sempre estão conversando por mensagens, a par da vida uma da outra. Na segunda-feira, Michelle relata que percebeu um comportamento diferente em Maidê.

“Ela morou comigo, nos conhecemos muito bem. Você percebe quando uma pessoa muito próxima está um pouco diferente. Ela estava a cada dia mais distante. Foi isso que nos fez correr contra o tempo para encontrá-la. A Maidê faz um tratamento psiquiátrico e uso de remédios controlados, por isso, acompanhamos ela de perto”, revelou.

Segundo relatos de testemunhas à polícia, Maidê estava muito abalada depois de ter perdido a irmã três meses atrás. Geruse Mahl era a filha do meio de três irmãs e morreu vítima do câncer aos 36 anos.

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