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Maior elefante da África é morto por um caçador

Foto do caçador ao lado do animal morto circulou nas redes sociais. (Crédito: Reprodução)

Desde julho deste ano, a população mundial voltou os olhos para a questão da caça de animais silvestres devido à grande comoção causada pela morte do leão Cecil, no Zimbábue, por um caçador americano. Agora, cerca de três meses após o abate do leão, o assassinato, no mesmo país, do maior elefante já visto por lá em 30 anos, traz de volta a caça para o centro das discussões.

Um caçador alemão, que não teve o nome divulgado, pagou cerca de 230 mil reais por uma autorização para a caçada e foi levado ao local por um guia nativo. O homem teria matado o elefante no dia 8 de outubro. Após a caçada, uma foto dele ao lado do animal morto circulou nas redes sociais e foi comemorada por outros caçadores. No lado oposto, defensores dos animais protestam contra a prática.

“Não temos nenhum controle sobre a caça predatória, mas devemos ter controle sobre a política de caça que deve reconhecer que animais como este têm muito mais valor [tanto para caçadores quanto para não caçadores] vivos do que mortos. Elefantes como esse devem ser reconhecidos pelo valor como Patrimônio Nacional e estar fora dos limites para a caça”, afirmou um dos chefes de safari do local, Anthony Kaschula.

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