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Mais cem pessoas dizem ter sido lesadas por “Barbie”, a modelo suspeita de estelionato

Modelo foi presa em Goiânia (Foto: Reprodução/Instagram)

Cerca de cem novas pessoas procuraram o delegado Eduardo Prado, até a manhã dessa quinta-feira, afirmando terem sido enganadas pela modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, 25 anos. Conhecida como Barbie, ela está presa em Goiânia, suspeita de aplicar golpes pelas redes sociais.

Bruna é investigada por anunciar produtos importados na internet, receber o dinheiro dos compradores e nunca entregar a encomenda. Segundo a polícia, ela usava contas de terceiros para receber o dinheiro.

O delegado afirmou que, desde abril deste ano, 20 moradores de Goiânia procuraram a polícia para denunciar a jovem. Só nestas vítimas, ela teria dado um prejuízo total de cerca de 50 mil reais. O delegado também investiga um caso do Rio de Janeiro e dois de Brasília. Para ele, a modelo aplicava golpes há cerca de cinco anos.

“Desde a divulgação do caso, várias pessoas nos procuraram por telefone ou pelas redes sociais dizendo que também foram vítimas da Bruna. Agora é preciso que essas mesmas pessoas procurem as delegacias para registrar formalmente o crime”, explicou Prado. Se essas denúncias forem confirmadas, o prejuízo pode chegar a 300 mil reais.

O advogado de Bruna, Flávio Cavalcante, disse que sua cliente admite parte das denúncias e adianta que algumas acusações não são verdadeiras. Porém, ele não entrou em detalhes sobre quais crimes a modelo teria admitido ou negado. Cavalcante informou que a jovem contribuirá com as investigações.

A polícia ainda investiga as contas usadas pela suspeita para receber o dinheiro. Segundo o inquérito, ela usava terceiros para ter acesso aos pagamentos. “Ela pedia para usar contas de terceiros dizendo que não tinha uma própria e precisava receber dinheiro de familiares ou até mesmo de trabalhos fotográficos”, disse Prado.

O delegado informou que já começou a ouvir os donos dessas contas e todos se disseram inocentes e que não tinham envolvimento com o golpe. (AG)

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