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Por Redação O Sul | 31 de maio de 2019
A taxa de desempregados no Brasil foi para 12,5% — 13,2 milhões de pessoas — no trimestre que encerrou em abril deste ano. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgada nesta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa é maior do que a registrada no trimestre que terminou em janeiro (12%), mas inferior à observada no trimestre encerrado em abril de 2018 (12,9%). Ainda de acordo com o IBGE, a população ocupada (92,4 milhões) se manteve estável em comparação com trimestre anterior (92,3 milhões) e cresceu quando comparada com o trimestre encerrado em abril de 2018 (90,4 milhões).
Apesar da queda no número de desempregados, já são 28,4 milhões de pessoas subutilizadas — número recorde da série histórica iniciada em 2012. O grupo de trabalhadores subutilizados compreende os desempregados, aqueles que estão subocupados — ou seja, trabalham menos de 40 horas semanais —, os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não estão por diversos motivos.
Com a alta de 24,9% na taxa de subutilização, ante 24,2% no trimestre que encerrou em janeiro, um em cada quatro brasileiros em condições de trabalhar está desempregado ou subutilizado. O número de desalentados também atingiu número recorde na série histórica do IBGE: são 4,9 milhões de pessoas contabilizadas no trimestre que encerrou em abril, o que representa uma alta de 4,2% (mais 199 mil pessoas) em um ano.
Enquanto isso, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados na semana passada, mostraram que o país criou 129.601 empregos com carteira assinada no mês de abril — o melhor resultado para esse mês desde 2013. Entretanto, no ano, o ritmo segue abaixo do registrado em 2018. Nos quatro primeiros meses, foram criados 313.835 empregos com carteira assinada, o que representou uma queda de 6,83% frente ao mesmo período do ano passado (336.855 empregos).