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Rio Grande do Sul Mais de 400 animais resgatados de enchentes já estão em um novo lar fora do Rio Grande do Sul

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Cães e gatos são transportados em aeronaves da FAB, mediante parceria com o governo gaúcho. (Foto: Luana Meneghetti/Sema)

Mediante cooperação técnica com o governo gaúcho, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou gratuitamente para outros Estados mais de 400 cães e gatos resgatados das enchentes de maio no Rio Grande do Sul. A finalidade é a adoção dos animais, devidamente já identificados por meio de coleira e chip quando chegam aos novos tutores.

Para garantir a segurança e o bem-estar durante a viagem, todos os “pets” recebem atestado de sanidade com a rubrica de um veterinário, além de cadastro pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). O órgão garante que o controle é rigoroso para que haja risco de transmissão de doenças e os bichinhos sejam inscritos em um banco de dados unificado.

Os interessados em adotar um animal devem registrar seu interesse na plataforma digital arcanimal.com.br, responsável pela organização dos registros. Após passar por um processo de triagem e entrevista por meio do aplicativo de mensagens whatsapp, os futuros tutores escolhem seu animal, também por meio do endereço eletrônico.

Assim que aprovado o Termo de Adoção e Guarda, o documento é assinado e os animais embarcados. Para o transporte simultâneo de mais de cinco animais na mesma aeronave são obrigatórios o uso de caixa específica para tal finalidade, bem como a presença de um veterinário.

A FAB se encarrega do traslado aéreo até a cidade de destino, enquanto os adotantes são responsáveis pelo deslocamento desde o local do desembarque até suas respectivas residências.

“São medidas capazes de assegurar que os animais desabrigados encontrem de maneira segura e eficiente os seus novos lares”, salienta o governo gaúcho. “Também se reforça dessa forma a importância da colaboração entre diferentes setores para o bem-estar animal.”

Desistência

Nesta semana, o governador Eduardo Leite desistiu – ao menos momentaneamente – do projeto-de-lei que previa o pagamento de R$ 450 (em duas parcelas) por tutor que adotasse animal doméstico desalojado pela catástrofe ambiental de maio. Ele voltou atrás no plano após sofrer pressões de profissionais e entidades do segmento.

Os ativistas chamavam a atenção para o risco de uma “enxurrada”de adoções oportunistas por indivíduos interessados apenas no valor, sem comprometimento com o bem-estar dos “pets”. Conforme o chefe do Executivo, o texto será aperfeiçoado antes de chegar novamente à Assembleia Legislativa.

“Apresentamos uma primeira solução e recebemos os apontamentos da sociedade e das entidades ligadas à causa sobre situações indesejáveis para os animais que o projeto poderia gerar”, declarou. “Vamos melhorar o programa, ouvindo aqueles que são ligados à causa.”

Estatística oficial aponta que cerca de 15 mil bichos de estimação permanecem em 353 abrigos provisórios das mais variadas cidades gaúchas. A maioria estão em Porto Alegre e Canoas (Região Metropolitana).

(Marcello Campos)

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