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Porto Alegre Mais de 48 mil toneladas de materiais descartados nas ruas de Porto Alegre já estão em aterro de Gravataí

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Recolhimento é feito por força-tarefa do DMLU junto com empresa terceirizada. (Foto: Julio Ferreira/PMPA)

Em menos de três semanas, a força-tarefa do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) com a empresa terceirizada Cootravipa já retirou 48,3 mil toneladas de materiais recolhidos de ruas afetadas pelas enchentes de maio em Porto Alegre. O itens são conduzidos até um aterro sanitário em Gravataí (Região Metropolitana).

O volume inclui mais de 4 mil toneladas roupas, cobertas, colchões e móveis inutilizados. Também estão na lista  entulho de demolição, pedras, areia e sucata de ferro, que se caracterizam por não se decomporem ou sofrerem grandes alterações ao longo do tempo – aspecto que motiva a sua destinação para aterros ou reciclagem.

A mobilização conta com cerca de 800 garis, divididos em 22 equipes e que trabalham em todas as regiões da cidade, com o auxílio de caminhões, retroescavadeiras e equipamentos. Nos próximos dias, esse contingente deve ser reforçado por novas contratações de trabalhadores e maquinário.

Nessa segunda-feira (10), o prefeito Sebastião Melo visitou o aterro de Gravataí. Ele prometeu agilizar o transporte dos materiais para o terreno, que é licenciado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam): além da ampliação das equipes, devem ser melhorados os acessos de entrada e saída dos caminhões no local.

“Medidas emergenciais e concretas são necessárias para auxiliar neste trabalho árduo de limpeza que tem sido feito pelos times do DMLU, Cootravipa, parceiros e voluntários”, declarou Melo. “Vamos trabalhar em conjunto com a administração municipal de Gravataí para qualificar os cerca de 2,5 quilômetros da estrada que leva ao aterro.”

A força-tarefa tem percorrido dezenas de bairros a cada dia. Nessa segunda-feira, o roteiro abrangeu 22 locais no Centro Histórico, Praia de Belas, Menino Deus, Assunção, Ipanema, Guarujá, Serraria, Lami, Floresta, Anchieta, Humaitá, Sarandi e Ilha da Pintada.

“Bota-espera”

Favorecido pelas condições climáticas dos últimos dias, o DMLU tem disponibilizado os “bota-espera”. São terrenos onde moradores e comerciantes podem realizar o descarte de resíduos sem serventia, auxiliando assim a logística de recolhimento:

– Centro Histórico – avenida Loureiro da Silva nº 678, junto ao edifício Chocolatão (8h às 22h).
– Serraria (Zona Sul) – avenida da Serraria nº 2.517 (8h às 18h).
– Humaitá (Zona Norte) – rua Voluntários da Pátria nº 314, acesso 4 (8h às 18h).
– São Geraldo (Zona Norte) – avenida Cairu esquina com a rua Voluntários da Pátria (8h às 18h).

(Marcello Campos)

 

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