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Mais de 60 milhões de pessoas já votaram nas eleições americanas

Dez Estados já ultrapassaram 50% do total de votos de 2020. (Foto: Reprodução)

Mais de 60 milhões eleitores já votaram nas eleições americanas nos 47 Estados e no Distrito de Columbia, faltando menos de uma semana para o dia da eleição – 5 de novembro. Isso representa cerca de 38% dos cerca de 158 milhões de votos para presidente em 2020.

Dez Estados já ultrapassaram 50% do total de votos de 2020, liderados pela Geórgia, que ultrapassou dois terços dos votos de 2020. As cédulas de votação que os eleitores vão encontrar serão diferentes a depender do estado onde eles residem.

A votação não decide apenas quem será o próximo ou próxima chefe de Estado dos Estados Unidos. A população também poderá escolher 34 integrantes do Senado, todas as 435 cadeiras da Câmara dos Deputados, juízes de Supremas Cortes dos estados, governadores, além de poder responder referendos sobre questões locais.

Na cédula, é possível ver que há apenas duas opções diferentes de candidatos à presidência. Donald Trump (Republicano) e Kamala Harris (Democrata). No entanto, o eleitor tem a opção de escrever o nome de outro candidato de preferência em uma coluna à direita. Este espaço é reservado, normalmente, para políticos de partidos menores, como os Independentes, Libertários ou o Partido Verde.

Também é possível notar que os nomes de Trump e Kamala aparecem ligados a outros nomes de partidos. São legendas menores e locais que podem apoiar democratas ou republicanos. Mesmo assim, os votos são computados da mesma forma.

Em alguns Estados, a cédula pode conter instruções em outros idiomas, além do inglês. A legislação federal dos EUA determina que os administradores eleitorais (aqueles que organizam a eleição nas cidades e condados do país) forneçam o documento em outras línguas quando uma porcentagem da população de uma determinada jurisdição não falar o inglês como primeiro idioma. Esses mesmos administradores também são orientados a formular a cédula da forma mais clara e simples possível. Alguns Estados não usam cédulas, mas máquinas de votação. Neste caso, é responsabilidade desses funcionários eleitorais garantir que tudo esteja funcionando perfeitamente.

Na mesma cédula (ou na máquina de votação), os eleitores também serão questionados a respeito de outras decisões que devem ser tomadas localmente. Em 2024, a eleição também engloba toda a renovação de toda a Casa dos Representantes (equivalente a uma Câmara de Deputados) com 435 assentos, 34 cadeiras do Senado (⅓ do total), alguns governadores e juízes das Supremas Cortes estaduais.

No caso de Nova York, os eleitores são perguntados nessa parte sobre a escolha de senadores e de juízes locais. A eleição nos EUA também é uma oportunidade de moradores decidirem sobre questões locais em referendos, como a mudança em legislações estaduais ou de cidades. No caso de Nova York, a população é perguntada sobre tratamento igualitário de cidadãos e sobre a limpeza urbana.

Com exceção da eleição presidencial, em que o Colégio Eleitoral decide de fato quem será o presidente, a eleição para outros cargos públicos usa um sistema de maioria simples por voto popular direto e, em alguns estados, a legislação prevê um segundo turno quando nenhum dos candidatos atinge mais de 50% dos votos válidos.

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