Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de fevereiro de 2023
Diagnóstico precoce do HIV aumenta a expectativa de vida da pessoa que vive com o vírus. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
Foto: Cristine Rochol/PMPAMais de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, somente em 2022 houve o registro de mais de 16,7 mil casos da infecção.
Os sintomas iniciais mais comuns são febre constante, manchas na pele, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e ínguas no pescoço, axilas ou virilhas. Quando não há tratamento, o HIV compromete o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.
Em muitos casos, os sintomas iniciais são leves e podem ser percebidos como um mal-estar momentâneo ou resfriado passageiro. Quando a manifestação é mais intensa, os sinais podem ser confundidos com os de algumas viroses, mas isso varia de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo.
Diferentemente do HIV, a síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida como Aids, causada pelo vírus, leva à perda progressiva da imunidade. Quanto mais avançada a doença, mais fragilizado fica o organismo, que se torna incapaz de defender contra as infecções chamadas oportunistas, que podem ser candidíases, pneumonia, toxoplasmose, meningite, tuberculose, entre outras. Com a falta de tratamento, o paciente pode atingir o estágio mais avançado da doença.
No Brasil, a maior concentração de casos de Aids está entre os jovens, de 25 a 39 anos, com distribuição similar, sendo 52,4% no sexo masculino e 48,4% no sexo feminino.
O Ministério da Saúde esclarece que quem vive com HIV não evolui necessariamente para o quadro de Aids. Há pessoas que podem viver anos com o vírus no organismo sem apresentar sintomas e manifestações da doença. Além disso, o tratamento antirretroviral, que impede o processo de replicação viral no organismo humano, permite que as pessoas que vivem com HIV levem uma vida normal, com condição de saúde semelhante à de pessoas que não vivem com o vírus.
Prevenção
O uso de camisinha é o método mais conhecido e acessível para a prevenção da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis, gonorreia e até alguns tipos de hepatites.
O preservativo externo é feito de látex e deve ser colocado no pênis ereto antes da penetração. O preservativo interno, que é feita de látex ou borracha nitrílica, é usado internamente na vagina, podendo ser colocado algumas horas antes da relação sexual. Os dois tipos de preservativo são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).