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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A operação Lesa Pátria da PF, que investiga pessoas supostamente vinculadas a atos antidemocráticos, pode desembarcar em Gravataí (RS) nos próximos dias. Há farto material (fotos, áudios e vídeos) que mostra empresários e caminhoneiros – potenciais alvos – em três ocasiões que podem associá-los ao 8 de janeiro e incriminá-los: fechamento da BR 290, a partir do dia 30 de outubro de 2022, após o segundo turno das eleições presidenciais; bloqueio parcial da RS 118, em frente à loja da Havan, com direito a churrasco e o “buzinaço” promovido durante a pandemia, convocando os moradores para sair às ruas e abrir o comércio. O grupo também promoveu, mais de uma vez, carreatas de Gravataí até Porto Alegre em atos convocados contra o STF. A Lesa Pátria já está na 24ª fase.

Não decola

O programa Voa Brasil, que prevê passagens mais acessíveis, não decola. Teve que arremeter, pois o Governo e as empresas não pavimentaram contrapartidas, como redução no querosene de aviação. O mau tempo incomoda o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o deixa na posição de “biruta de aeroporto”.

Inteligência ignorada

A Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Senado aguarda há meses resposta da PF sobre a operação que investiga suposto uso da Abin no rastreamento de celulares. A Abin, o STF e a CGU também dificultam acesso às informações. Membro do colegiado, o senador Esperidião Amin (PP-SC) pediu apoio dos colegas para pressionar os órgãos e “defender as pessoas que foram alvo das ações” de rastreamento.

Pacificador

O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União-RJ), conseguiu algo que muitos achavam impossível. Reabriu o diálogo entre esquerda e direita. Inclusive, acabaram os episódios de ataques pessoais e brigas no plenário no parlamento. Bacellar tem colocado em votação pautas importantes de todas as correntes políticas.

Jeito peculiar

Quando era ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) tinha um jeito peculiar de conviver com o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto às decisões da sua pasta. Nogueira só tomava decisões 24 horas após ouvir Bolsonaro, pois ele falava uma coisa pela manhã, outra pela tarde e à noite mudava tudo, principalmente se consultasse seus filhos.

Efeito Zico

Está em pré-venda o livro “O Efeito Zico”, escrito pelo jornalista Marcos Eduardo Neves, @marcoseneves no Instagram, um craque em redigir biografias como a de Renato Gaúcho, Alex (ex-Cruzeiro) e Heleno do Botafogo (que virou filme). Na obra, o ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira dá dicas para o sucesso pessoal e profissional.

(Com Walmor Parente, Carol Purificação e Isabele Mendes)

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