Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de dezembro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os cinco maiores bancos privados do País terão lucro líquido de 100 bilhões de reais este ano. Com 80 por cento das famílias brasileiras endividadas, necessitando de empréstimos, mais os cartões de crédito cobrando 350 por cento de juros anuais, não é difícil chegar a resultados recordes.
Eles querem mais.
Inconformados
Esses mesmos bancos, porém, veem um obstáculo no Rio Grande do Sul: a existência de um banco estatal com 90 anos de existência, forte identificação com a população, ampla rede de agências e ainda dando lucro.
Interesses nada ocultos
São os bons números que movem os grandes bancos a querer a privatização do Banrisul. Ou alguém é ingênuo para interpretar de outra forma a pressão?
A manobra, que parte abertamente de Brasília, não visa salvar as finanças do Estado, como chegam a propagar.
A parcela esclarecida do Estado vai resistir.
Grande desafio
Marco Aurelio Cardoso, futuro secretário estadual da Fazenda, fará todo o esforço para ficar fora da Confraria dos Anti Mágicos, integrada pelos que não conseguem tirar o coelho da cartola.
Para não perder o foco
Nas reuniões da equipe de transição do futuro governo estadual, costuma ser repetida frase do extraordinário médico Adib Jatene, que foi ministro da Saúde: “Precisa ficar claro que o objetivo do serviço público é a população e não a corporação”.
Repartindo a penúria
As dificuldades financeiras precisam ser repartidas entre todos os poderes do Estado, o que não acontece hoje. A opinião do deputado Frederico Antunes começa a ganhar apoio de outras bancadas. Será um dos temas em debate esta semana na Assembleia Legislativa.
Fugindo do fogo
Sucessivos governos sabiam qual era o preço da estabilidade econômica, mas não quiseram bancar. A cada começo de gestão se reacende a expectativa de que buscarão o saneamento das finanças.
Está pensando
Não faltam governos querendo contar com a participação da senadora Ana Amélia Lemos a partir de 2019. Comparável com os clubes que pretendiam contratar Renato Portaluppi.
Sem patinar
Credibilidade no setor público não é construída via partidarização da máquina, nem com promessas de prosperidade imediata para todos. Neste sentido, o futuro governo federal tem sido comedido.
Aposta na mudança
A saída do deputado estadual Catarina Paladini do PSB é consequência da falta de apoio à sua candidatura à reeleição. Irá para o PR, animado pelo desempenho do deputado federal Giovani Cherini.
Em 2014, concorrendo pelo PDT à Câmara, Cherini ficou em 16º lugar com 115 mil e 294 votos. Este ano, como líder do PR no Estado, alcançou a 3ª colocação, saltando para 151 mil e 719 votos.
Assaltos em série
O assalto ao caixa eletrônico da Secretaria Municipal da Saúde, no final de semana, fará a Prefeitura de Porto Alegre e os bancos reavaliarem a manutenção do sistema que facilita os correntistas.
Virou rotina: onde há dinheiro e pouca segurança…
Há 10 anos
A 3 de dezembro de 2008, o governo federal e a indústria fizeram previsões pessimistas para o ano seguinte. Conhecido pelo discurso otimista, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, previu alta do desemprego no primeiro trimestre de 2009. Acrescentou que só a queda na taxa de juros atenuaria a crise.
Aproveitando a ocasião
Muitos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro vão desfilar com o tema Nas Pegadas do Pezão.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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